Há diversos indícios, inclusive científicos, de que as mulheres modernas estão enfrentando cada vez mais dificuldade em se relacionar amorosamente com homens.
Seguras, empoderadas e engajadas, elas simplesmente não querem se curvar aos caprichos masculinos e priorizam o seu próprio bem-estar acima de qualquer outra coisa.
Se você está solteira e se pega pensando sobre a razão disso, então esse post talvez possa ajudá-la.
Você já se sentiu maravilhosa demais para os seus pretendentes?
A verdade é a seguinte: as mulheres ascenderam socialmente, entraram com tudo no mercado de trabalho e atualmente são a maioria dentro das escolas e universidades – mas algo não parece estar certo. A mentalidade das pessoas (em especial, dos homens) não parece ter acompanhado tamanha ascensão.
Afinal, estamos preparados para lidar com a autonomia das mulheres? Sabemos respeitar mulheres que sabem o que querem e o que não querem de suas vidas? Apreciamos realmente a autoconfiança feminina?
Se uma mulher optasse por largar o emprego para cuidar dos filhos, se ela optasse por largar o marido e começasse a namorar um cara muito mais novo que ela ou então se uma mulher optasse por viajar o mundo ao invés de começar uma família – seríamos capazes de respeitar essas decisões sem julgar?
Vivemos numa estrutura patriarcal, e essa estrutura engloba economia, política e sociedade. Quer ver? Economia: mulheres seguem recebendo menos que homens quando ambos executam a mesma função no trabalho. Política: elas seguem sendo minoria exercendo cargos políticos, mesmo compondo a maior parte da população.
Sociedade: olhe para os noticiários – são assustadores os índices de violência (obstétrica, sexual, doméstica, etc) contra a mulher na nossa sociedade!
Durante muitos séculos, o relacionamento entre homens e mulheres seguiu um padrão desvantajoso para elas, que eram obrigadas a se submeter aos seus maridos para constituir uma família e exercer um papel respeitável na sociedade.
Atualmente, elas têm direito a voto, elas trabalham, elas lideram e, muitas vezes, assumem o papel de chefe da família. A nova mulher é real, ela já nasceu – não é um projeto abstrato.
O que nos defrontamos hoje, no entanto, é a consequência da evolução por parte das mulheres e da pouca reação a essa mudança por parte dos homens. Elas têm se negado a ceder aos caprichos retrógrados de homens que ainda seguem a lógica do patriarcado. E, ao resistirem, elas também desfrutam de muita solidão.
Uma das grandes correntes que seguem aprisionando as mulheres (ainda que cada vez menos) é a da beleza. Antigamente, mulheres optavam (consciente e inconscientemente) pela aparência em detrimento da inteligência, já que suas capacidades não eram tão valorizadas na sociedade quanto um rosto bonito e um corpo magro.
Para você, o que vale mais na hora da conquista: uma boa conversa ou a aparência física?
Na Polônia, um estudo realizado pela Escola de Economia de Varsóvia mostrou que homens se sentem intimidados com mulheres inteligentes. O estudo se baseou nos dados de um experimento realizado pela Universidade de Columbia, nos EUA, que promoveu um encontro às cegas entre 500 estudantes.
Após os encontros promovidos pelo experimento, os participantes declaravam se gostariam de rever a pessoa com quem tinham se encontrado ou não, avaliando seus atributos físicos e intelectuais. Entre os resultados mais significativos, foi apontado que mulheres estavam mais dispostas a sair com alguém que não consideravam atraente, contanto que fosse inteligente.
Já os homens não quiseram um segundo encontro com mulheres que marcaram mais de 8 no quesito inteligência.
Mas não é só nos relacionamentos amorosos que a capacidade intelectual feminina é indesejável. A psicóloga Melissa J. Williams coordenou
