Alessander Mendes é professor de Direito numa faculdade particular de Teresina.
Na segunda-feira do dia 26 de fevereiro, enquanto ministrava o conteúdo de uma aula de direito penal, o professor teve uma atitude que chamou a atenção das redes sociais. Demonstrando extrema empatia, ele embalou e ninou um bebezinho de uma das alunas, para que ela não precisasse sair da sala.
A aluna em questão se chama Eliana Figueredo, atualmente cursando o oitavo semestre do curso. Ela estava assistindo à aula quando seu filho, Mateus, de apenas 3 meses, começou a chorar.
Segundo Alessander, o menino havia estado bem quietinho até ali, mas de repente começou a chorar. O professor percebeu a frustração demonstrada por Eliana em ter que sair da sala para acalmar o filho.
“Então eu pedi, ‘me dê ele aqui’ e ele parou de chorar. Ela ficou feliz e eu também, foi uma experiência muito legal e meio involuntária. Um aluno filmou, publicou e muitas pessoas me mandaram mensagem, não entendi muito bem a repercussão”, declarou o professor.
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Eliana não ficou surpresa com a empatia do professor. Ela comentou que Alessander sempre demonstrou ter essa sensibilidade para com outras pessoas e que era tido como um dos professores mais compreensivos do curso.
“Ele que pediu para segurar, quando eu quis sair da sala, porque estava com vergonha do Mateus chorando, não queria atrapalhar a aula. Então ele pediu o bebê e ficou com ele, que ficou quietinho, parou de chorar. Eu achei muito fofo”, contou Eliana.
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A mãe também conta que, apesar de ter com quem deixar o seu filho, prefere levá-lo à faculdade para amamentá-lo. Eliana é casada e já é mãe de uma menina de oito anos.
“Além de não querer parar de amamentar, fico mais tranquila com ele comigo, assim consigo me concentrar melhor na aula”, ela completou.
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Alessander é professor há mais de duas décadas. Para ele, o professor deve mediar as interações entre os alunos, e não disputar ou medir força com eles.
“Eu sou mediador de conflitos e uma das técnicas foi usar a empatia para valorizar e entender aquela mãe, que queria assistir aula. Como professor, não devemos estar disputando, mas auxiliando. Ela estar com um bebê porque precisa não é motivo para eu impedir o conhecimento”, diz ele.
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