Dependência química é assunto sério e uma questão de saúde pública. Muitas vezes, o processo de desintoxicação de um dependente é incrivelmente difícil, penoso e demorado. Por isso, cientistas estão sempre atrás de soluções para tornar essa luta um pouco mais fácil e eficaz.
E a boa notícia é que pesquisadores da UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais, estão desenvolvendo uma vacina contra o vício de cocaína, que também pode acabar com a dependência de uma das drogas mais viciantes: o crack.
A pesquisa gera bastante interesse pois o número de pessoas que consumem cocaína no Brasil, e principalmente em Belo Horizonte, é bastante alarmante.point 133 | Segundo estimativas, existem cerca de 2 milhões de usuários no país, o que representa em torno de 1,75% da população adulta.point 237 |
Já na capital mineira, o número chega a 29 mil.point 38 | Em termos mundiais, estima-se que aproximadamente 19 milhões de pessoas são usuários da droga.point 119 | Os dados alarmantes são do Escritório de Drogas e Crimes da Organização das Nações Unidas (ONU).point 254 | 1
A pesquisa brasileira é considerada bastante inovadora. A vacina criada pelos cientistas da UFMG estimula a produção de anticorpos contra a cocaína no sistema imunológico do dependente. Assim, a substância é capturada antes de chegar ao cérebro, modificando sua forma e reduzindo os efeitos, como a sensação de euforia causada pela liberação da dopamina. Com isso, o desejo de consumir a droga vai diminuindo gradualmente.
A vacina já está em fase de testes em animais. Segundo um dos responsáveis pela pesquisa, em um primeiro momento, o composto será usado para combater o abuso de cocaína por crianças e adolescentes, que também batalham contra o uso de crack.
Uma vacina similar já foi criada pela Faculdade de Medicina Weill Cornell, de Nova York, Estados Unidos. Estudada desde 1996, o composto já está em fase de testes em humanos e até agora não apresentou efeitos colaterais.
Vídeos recomendados:
O vídeo desta mulher plantando flores recebeu 11 milhões de visualizações no Youtube pelo motivo errado
Tatuadora brasileira ganha a vida fazendo tatuagens feias