Recentemente, a cantora Deise Cipriano, de 38 anos, recebeu o diagnóstico de câncer no estômago.
Após passar mal, ela foi levada às pressas para o hospital, onde fez uma bateria de exames. Assim que a doença foi descoberta, ela foi internada no Instituto do Câncer, em São Paulo, e já passou pela primeira sessão de quimioterapia. As informações foram confirmadas pela revista “Quem”.
O carcinoma gástrico é um tumor maligno que pode afetar qualquer área do órgão. Alguns hábitos muito comuns são considerados fatores de risco para esta doença, como o tabagismo e o consumo frequente de alimentos muito processados ou em conserva por secagem, fumeiro, salga ou vinagre.
Outros fatores estão comumente ligados ao surgimento do câncer de estômago. São eles:
– Propensão genética;
– Cirurgias no estômago;
– Gastrite crônica;
– Úlceras mal curadas;
– Infecções gástricas causas pela bactéria H. Pylori;
– Histórico de anemia perniciosa, acloridria ou atrofia gástrica.
Uso exagerado de medicamentos
Outro fator de risco recém-descoberto é o consumo exagerado de medicamentos comumente usados para tratar azia, refluxo e problemas gastrointestinais. De acordo com o estudo, feito pela Universidade de Hong Kong em parceria com a Universidade College London, afirma que o uso de remédios como, Omeprazol, Pantoprazol e Lansoprazol aumenta em até 2,4 vezes o risco de desenvolver câncer de estômago.
O uso destes medicamentos, claro, ainda é liberado e não necessariamente causarão a doença. No entanto, é importante sempre seguir as orientações médicas.
Sintomas do câncer de estômago
Em alguns casos, a doença não manifesta qualquer sintoma óbvio em sua fase inicial, sendo bastante silenciosa. Por isso, é fundamental que se dê atenção a qualquer sinal do surgimento do câncer, como:
– Azia constante;
– Dor abdominal frequente;
– Diarreia ou prisão de ventre;
– Saciedade;
– Perda de apetite;
– Náuseas e vômitos;
– Fraqueza e cansaço;
– Vômito ou fezes com sangue;
– Emagrecimento sem causa aparente.
Diagnóstico
O primeiro passo é buscar um gastrenterologista, que pedirá alguns exames de sangue e também uma endoscopia com biópsia. Para confirmar o diagnóstico, muitas vezes é pedido um raio-X, ecografia ou uma Tomografia Axial Computorizada.
Tratamento
Como a maioria dos cânceres, o de estômago é tratado com quimioterapia, radioterapia e, dependendo do caso, com uma intervenção cirúrgica para remover a parte afetada do órgão. Este tipo de câncer tem cura, mas as chances são muito maiores quando a doença é diagnosticada logo no início. Por isso, é importante estar sempre atendo aos sintomas e consultar o médico regularmente.