Tatuadora brasileira ganha a vida fazendo tatuagens feias

A tatuagem é uma forte de contar história com o corpo, e ela está presente na história da Humanidade há muito tempo.

Mesmo que não seja algo para todos, a maioria de nós concorda que as tatuagens são obras de arte maravilhosas. Elas transmitem uma mensagem usando o corpo humano como tela. Não importa se é uma tribo africana, japoneses Yakuza ou um grupo de motociclistas – você sempre pode apreciar a beleza e a habilidade única que acompanha uma tatuagem.

O design da tatuagem normalmente é uma das coisas que mais importa pro cliente. Mesmo que você esteja apenas planejando fazer uma tatuagem de henna (temporária), ainda assim optará por um tatuador com um senso estético parecido com o seu.

Mas uma jovem tatuadora de Salvador, Bahia, vem fazendo sucesso por seguir justamente a linha contrária à dessa moda. Helena Fernandes é dona do projeto chamado Malfeitona e fornece aos seus clientes tatuagens peba (expressão regional para tatuagens feias, “tatuagens lixo”).

“Eu gostava de desenhar, mas não sei desenhar. Não é com técnica, não é bem aceito, mas é engraçadinho. Eu olho para o que eu quero desenhar e o primeiro que eu fiz eu deixo. Mas realmente eu faço o meu melhor”, conta Helena.

Helena é uma garota dedicada e criativa, mas o desenho definitivamente não é um dos seus pontos fortes. Apesar disso, a jovem gosta de desenhar, mesmo sabendo que seu traço não é dos melhores. O ofício de tatuadora começou quando Helena comprou um kit de tatuadora pela Internet e ”riscou” a pele do namorado. Depois disso, ela passou a tatuar amigos, e a partir daí o seu design foi ganhando fama.

Hoje, Helena obtém uma renda das suas tatuagens, e com ela consegue manter a vida de estudante na Universidade Federal da Bahia. A tatuadora de 26 anos transformou a sua (falta de) habilidade artística em um negócio bem sucedido!