Se você tivesse que apontar quatro nomes de atrizes globais que defendem o movimento feminista brasileiro, você provavelmente diria Camila Pitanga, Tais Araújo, Leandra Leal e Bruna Linzmeyer.
Camila Pitanga tem feito aulas sobre temas ligados à negritude e ao feminismo ao lado da filósofa e ativista Djamila Ribeiro.
“Achei que era o momento de dar a mão, trocar confidências, não ficar só numa pesquisa intelectual, porque o problema acontece na pele, no dia a dia”, contou Camila.
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Leandra Leal, por sua vez, já se posicionou abertamente em entrevistas e em seus perfis nas redes sociais a respeito de assuntos como direito ao poder de decisão sobre o próprio corpo e legalização do aborto.
“O direito da mulher ao seu corpo é radical. Não dá para uma comissão de 18 homens dizer se a mulher pode ou não ter direito ao aborto”, declarou ela.
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Quando questionada sobre o papel dos homens no movimento feminista, Leandra respondeu: “O grande papel do homem agora é escutar”.
Taís Araújo também tem se posicionado na questão de gênero e raça, refletindo o que significa ser uma atriz brasileira nos dias de hoje. Em fala recente à TED São Paulo, a atriz refletiu sobre como criar uma criança negra no Brasil.
Bruna Linzmeyer, por sua vez, tem levantado a bandeira das mulheres homossexuais, bi e trans. Assumidamente lésbica, Bruna namora hoje Priscila Visman, que também trabalha no meio do audiovisual.
“O fato de eu me declarar como uma mulher lésbica é um ato político. Eu não sou só lésbica, eu não caibo nessas caixinhas. Sou um ser livre. Mas dar nome a essa caixinha é importante para podermos jogar luz sobre elas”, falou a artista, que foi alvo de ataques homofóbicos na Internet.
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Sobre a participação dos homens no movimento feminista, a atriz reflete:
“Um homem ser feminista num grupo de homens e entender a perspectiva da mulher, conversando com seus pares, é muito importante, é inteligente, é precioso e sexy também. Com certeza um homem pode ser feminista. Todos podemos. Mas é importante na perspectiva do homem, mesmo aquele que já se diz feminista, ouvir o que a mulher tem a dizer”.
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