Você pode não acreditar em anjos da guarda, mas alguns deles estão entre nós.
Eles se vestem como nós, falam como nós e andam como nós. Sim, são aquelas pessoas que fazem algo de bom pelo próximo todos os dias e não se preocupam em falar sobre isso, mas quando perguntados, contam sobre as lutas que enfrentam e pedem nossa ajuda para que façamos o mesmo e lutemos juntos por um mundo melhor.
Os deveres regulares de um servente de uma escola de Ensino Médio normalmente incluem esfregar os pisos e reabastecer os banheiros, entre outros, mas Carolyn Collins, funcionária da Tucker High School em Tucker, na Geórgia, Estados Unidos, possui algumas funções excepcionais. Essas funções não foram lhe dadas pela escola e sim por uma causa maior.
Há três anos, seu trabalho como servente escolar mudou.
Depois que dois estudantes da escola disseram que não tinham um lar e estavam passando fome, ela percebeu qual era o verdadeiro objetivo de sua vida.
Então começou a coletar suprimentos escolares, roupas e produtos de necessidades básicas para crianças que não têm famílias. Essas crianças frequentam a escola regularmente, mas dormem na rua ou onde encontram um lugar conveniente. Ela decidiu se tornar seu anjo da guarda e fornecer-lhes todas as coisas básicas que precisavam para levar uma vida decente.
Essa é a entrada de seu armário, onde ela mantém as coisas que compra ou coleta para as crianças que não possuem um lar
Depois que seu filho foi morto muito jovem, ela ficou muito deprimida, mas, por conta dessa causa, se tornou uma pessoa muito otimista e determinada a ajudar a todos. Ela até mesmo compra coisas para as crianças com seu próprio dinheiro. Quando percebe que uma determinada criança frequentemente chega à escola com a mesma roupa, pergunta se ela precisa de sua ajuda e, com prazer, oferece algumas coisas que comprou.
Carolyn acha triste que tantos alunos do ensino médio não tenham para onde ir quando a escola termina e estejam sempre com fome. Alguns desses alunos dormem em carros ou hotéis, e muitos deles têm vergonha de falar sobre sua situação.
Carolyn transformou um armário no canto de trás da cafeteria da escola em um “armário do cuidado”.
Esse armário fica ao lado de seu armário comum, mas tem um propósito completamente diferente. Nesse, ela reúne tudo o que acha que uma criança desabrigada pode precisar. Como costuma dizer: “Eu só quero cuidar deles”.
Ela quer fazer tudo o que puder para evitar que esses jovens entrem para o mundo da criminalidade, ou acabem sendo mortos. Carolyn está bem ciente de que as crianças que vivem na rua não têm outra opção para sobreviver senão roubar as coisas de outras pessoas. Roubar é uma obrigação se ninguém os ajudar. Caso contrário, eles certamente morreriam de fome.
Há muitas coisas no “armário do cuidado”.
A falta de comida não é o maior problema que as crianças sem-teto têm, eles também sofrem com roupas sujas e a falta de higiene adequada.
O “armário do cuidado” está cheio de peças de roupa diferentes, principalmente jeans, camisas e meias. Há também muitos livros usados, cadernos novos, lápis e outras necessidades da escola. Carolyn até compra comidas enlatadas para eles, mas há uma coisa que ninguém pode comprar: amor. Ela está bem ciente disso, então tenta o tanto quanto pode, desempenhar o papel de uma mãe comum.
Mas, acima de tudo, é importante manter o espírito das crianças alto.
Como crianças nessas situações geralmente não falam sobre seus problemas, pois se sentem envergonhadas de sua situação, ela pede que, caso alguém saiba de uma criança que está enfrentando problemas como esses, que avise a ela. Ela diz: “Se você ver uma criança sempre com a cabeça baixa, com as mesmas roupas dia após dia, me avise”.
Carolyn Collins ajuda de 20 a 30 crianças por ano, mas está bem ciente do fato de que há muito mais crianças que precisam de sua ajuda. Ela não pede nada em troca e simplesmente diz:“Eu faço algo por essas crianças todos os dias. É parte do meu trabalho”.
Essa é uma linda história de compaixão e amor ao próximo! O que achou da atitude de Carolyn? Conta pra gente nos comentários!
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