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Mãe adverte no Facebook sobre coceira durante a gravidez (isso poderia ter matado o seu bebê)


A gestante Christina DePino começou a sentir uma forte coceira na segunda metade da gravidez.

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Inicialmente, a jovem de 28 anos pensou que a coceira poderia ser resultado do alargamento regular da pele, somado ao clima seco da cidade de Monroe, em Michigan, para onde ela havia se mudado há pouco tempo.

Trinta e seis semanas após a gravidez, Christiana foi diagnosticada com uma doença que prejudicava o fluxo de bile pelo fígado. Os médicos que lhe deram o diagnóstico disseram-lhe que o seu bebê poderia ser submetido a complicações graves, correndo inclusive o risco de morrer.

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Uma semana depois, ela permitiu o nascimento induzido de seu bebê, e ela deu a luz a uma pequena e saudável menina.

Hoje, Christina tem uma mensagem para todas as mães do mundo, encorajando-as a verificar se sentem qualquer coceira durante a gravidez.

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Christina DePino (retratada aqui com o marido Aaron) começou a se sentir irritações na pele, por todo o corpo, a partir da 36ª semana de sua gravidez. Ao procurar um médico, ela foi diagnosticada com colestase intra-hepática de gravidez (ICP).

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A ICP resulta em altos níveis hormonais na gravidez, que interrompe a linha entre a vesícula biliar e o fígado. Os médicos informaram Christina de que poderia haver um risco grave para a criança se ela não nascesse logo.

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Christina, quando entrevistada, disse aos repórteres: “A coceira era tão ruim que eu ficava acordada à noite na cama, com os braços e as pernas cruzados e com uma vontade irreprimível de coçar”. 

Ela compartilhou o problema no seu Facebook para perguntar aos amigos o que poderia fazer ou usar para combater a coceira – e também perguntou se alguém sabia o que estava acontecendo com ela.

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Um dos amigos apontou para a direção certa e sugeriu-lhe que fosse ver um médico, pois poderia ser colestase intra-hepática de gravidez (ICP), que é uma problema grave para mulheres grávidas, porque interfere no nível de bile do fígado.

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A ICP ocorre mais para o final da gravidez, causando coceiras intensas e começando frequentemente nas mãos e depois nos pés, e daí em outras partes do corpo.

Christina consultou-se com um médico para obter a sua opinião profissional sobre o assunto e, após uma série de exames, foi constatado que ela tinha ICP.

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Um pediatra especializado em medicina materno-fetal disse a Christina que sua condição é resultado dos altos níveis hormonais da gravidez.  Muitas complicações existem devido à ICP, e podem ser tão graves a ponto de resultarem na morte do bebê ou então no seu nascimento prematuro.

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Christina acrescentou: “O médico me disse que, embora todos os motivos não sejam completamente compreendidos, as mães com ICP têm maior risco de perder seus bebês após 37 semanas”. Por causa disso, o médico sugeriu a Christina que ela passasse por um parto induzido, pois assim as chances de sobrevivência do seu bebê seriam maiores.

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Christina e o seu marido tomaram a decisão de não correr o risco e induzir o nascimento do bebê o quanto antes.

Hoje, Christina adverte para que as mulheres não ignorem esses sintomas durante a gravidez, pois pode ser fatal.

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Mesmo que tenham saído ilesos, o casal ainda não conseguia parar de pensar no que teria acontecido se Christina não tivesse consultado um médico e descoberto sobre a sua condição.

Mais tarde, ela escreveu em sua página no Facebook uma mensagem que se tornou viral (tendo mais de 20.000 compartilhamentos); ela disse: “Se você está grávida e e sente terríveis coceiras, não ignore isso!”

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A condição é conhecida por ser relativamente rara, mas Christina adverte, contudo: “Não desconsidere nenhuma coceira; fazer um simples exame de sangue pode salvar a vida da sua criança”.

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Estima-se que cerca de um por cento das mulheres grávidas nos EUA são afetadas pela ICP, e ela não tem cura. Dentre alguns de seus sintomas, estão: prurido grave nas palmas das mãos e pés (mas não limitado a elas), sem erupção cutânea; coceiras aumentam à noite; e coceiras que não diminuem com remédios anti-coceira.

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