A mamografia é um exame fundamental que deve fazer parte da rotina das mulheres.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, ele deve ser feito por mulheres acima de 40 anos a cada dois anos ou conforme indicação médica. Afinal, quando mais cedo é feito o diagnóstico de câncer de mama, maior é a chance de cura.
Contudo, o exame ainda é bastante controverso. O desconforto causado pela mamografia é uma das principais queixas das pacientes que, muitas vezes, evitam fazer o exame com medo de sentir dor ao ter os seios pressionados pelas placas de metal.
Além disso, os especialistas também questionam o exame. Um dos maiores problemas é a exposição do seio ao raio-x, que pode causar diversos malefícios e, até mesmo, aumentar o risco de câncer. Sem contar que o resultado nem sempre é preciso. Em alguns casos, é possível obter um falso-positivo.
Com tantos problemas em um exame tão fundamental, um grupo de médicos da Universidade Tecnológica de Eindhover viu a necessidade de desenvolver uma forma alternativa de diagnosticar o câncer de mama. O teste criado por eles promete ser indolor e sem o uso da radiação. Por estes motivos, está sendo chamado de “mamografia amiga dos seios”.
O novo exame funciona de forma muito diferente do realizado atualmente. Ele é feito através de um Ultrassom de Constraste e, durante o procedimento, microbolhas de ar são injetadas para que percorram as veias dos seios, apontando assim se existe algo obstruindo o fluxo.
As microbolhas emitem dois sons, duas vibrações distintas, ao percorrerem o fluxo sanguíneo. Com isso, o aparelho consegue mapear seu caminho e traçar um mapa em 3D detalhado do seio, sendo possível um diagnóstico mais preciso e com menos falso-positivos.
Os pesquisadores ainda estão enfrentando alguns percalços e encontrando algumas dificuldades. Por isso, muitos testes ainda precisam ser feitos para aperfeiçoar a técnica. No entanto, eles acreditam que a nova mamografia pode substituir a forma antiga do exame em até 10 anos.
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