Fala sério: você nunca pensou numa vida com menos atribulações profissionais, com mais tempo livre para você mesmo e para sua família? E tudo isso sem culpa, dentro de uma nova cultura político-econômica que valorizasse saúde e bem estar acima de produção real?
Pois então veja isso: trabalhar quatro dias por semana reduziria o desemprego, aumentaria a produtividade, ajudaria o meio ambiente, melhoraria a vida familiar, tornaria as pessoas mais felizes e saudáveis e ainda tornaria as tarefas domésticas mais igualitárias para homens e mulheres.
Não, você não leu errado. Trabalhar menos faria com que as pessoas produzissem mais (e melhor).
O trabalho excessivo tem sido ferozmente criticado pela massa de trabalhadores e sindicatos no decorrer da história. O confronto entre operários e patrões já gerou verdadeiros massacres, guerras civis e até mesmo revolução armada. A libertação da classe trabalhadora está bastante relacionada à desigualdade social, na qual muitos sustentam o bem estar de poucos.
Hoje, no entanto, a classe trabalhadora é mais diversificada e não se mantém coesa apenas sob um perfil.