Que mulher nunca ouviu de seu parceiro que ela “reclama demais” ou que “briga por tudo”? O papel de “esposa revoltada”, que briga por qualquer coisinha e perturba a paciência do marido, já foi retratado tantas vezes que se tornou um clichê.
No entanto, um recente estudo conseguiu comprovar que este comportamento pode ser benéfico para a saúde do parceiro.
A pesquisa conduzida pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, afirma que as esposas consideradas “chatas”, que costumam reclamar muito, influenciam na manutenção da boa saúde do marido. Afinal, elas acabam regulando os hábitos não saudáveis do parceiro e ainda fazem com que eles façam exames regularmente.
Os cientistas ainda descobriram que este comportamento por parte das mulheres pode retardar ou até mesmo prevenir o desenvolvimento do diabetes, além de aumentar as chances de o tratamento ser bem-sucedido quando o parceiro adoece.
Para alcançar estes resultados, foram avaliados os dados coletados através de uma pesquisa feita com 1.228 casais ao longo de cinco anos. Ao final do estudo, foi constatado que 389 dos voluntários haviam sido diagnosticados com diabetes. Ao verificar as características dos relacionamentos deles e, comparando com os saudáveis, as diferenças foram claras e significativas.
Os homens que tinham esposas consideradas “reclamonas” tinham menos chances de desenvolver diabetes. Além disso, tinham maior probabilidade de ter um diagnóstico precoce da doença e, assim, um tratamento mais efetivo. As mulheres também eram responsáveis por fazer com que os companheiros seguissem à risca as recomendações médicas nestes casos.
A situação oposta, no entanto, não funciona da mesma maneira. Para as mulheres, a condição fundamental para manter a boa saúde é a qualidade do relacionamento. Os cientistas descobriram que os riscos de desenvolver diabetes caíram drasticamente quando a esposa considerava a relação boa.
Muitas vezes, os homens podem considerar as esposas “chatas” e “irritantes”, sem perceber que elas carregam nos ombros grande parte das responsabilidades do dia a dia, incluindo a preocupação com a saúde dos parceiros.
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