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Mal que celular faz a crianças preocupa investidores da Apple


Hoje em dia, as crianças estão tendo acesso à tecnológica cada vez mais cedo.

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É comum vermos os pequenos jogando em tablets e celulares até mesmo antes de completarem 2 anos. Apesar de facilitar muito a vida, a tecnologia também produz efeitos alguns efeitos nocivos, que estão preocupando até mesmo investidores da Apple.

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Em uma carta aberta, empresas acionistas da gigante americana pediram a criação de uma tecnologia para ajudar os pais a restringirem o uso de aparelhos eletrônicos pelos pequenos e, assim, reduzir estes efeitos prejudiciais à saúde. Foi pedido também que a empresa invista em estudos sobre as consequências do uso excessivo de celulares.

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O texto, assinado pela Jana Partners e Sistema da Aposentadoria dos Professores do Estado da Califórnia, responsáveis por cerda de US$ 2 bilhões em ações da Apple, lista alguns dados já conhecidos sobre os riscos do uso excessivo de smartphones na infância e comenta a dificuldade que os pais têm de restringir esse uso.

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“Nós revisamos as evidências e acreditamos que está mais do que claro que a Apple deve oferecer novas opções e ferramentas para ajudar os pais a verificarem se os jovens consumidores estão usando os produtos a Apple de forma otimizada”, aponta o documento.

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O texto comenta que é impossível impedir o contato dos jovens com dispositivos eletrônicos, que estão cada vez mais onipresentes, assim como as redes sociais. No entanto, afirma que este hábito traz alguns efeitos colaterais indesejados, mesmo que intencionalmente. Os acionistas apontam ainda alguns dados científicos que comprovam os malefícios do uso excessivo da tecnologia pelas crianças. São eles:

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Aumenta a dificuldade de prestar atenção na aula

Em um estudo recente, feito pelo Centro de Mídia e Saúde da Criança e pela Universidade de Alberta, no Canadá, mais de 2mil professores foram entrevistados e 67% afirmaram que, nos últimos anos, cada vez mais os alunos se distraem pelo uso da tecnologia. Outros 75% dos educadores contaram que a dificuldade dos alunos para se concentrarem nas tarefas escolares aumentou.

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Além disso, 90% dos professores disseram ter aumentado o número de alunos com problemas emocionais e 86% ressaltaram que o uso da tecnologia tem causado uma maior dificuldade dos jovens se relacionarem um com os outros. Atualmente, grande parte troca as brincadeiras e conversas pelo uso do celular.

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Risco maior de suicídio

 

Um estudo realizado pela psicóloga e professora Jean M. Twenge, da Universidade de San Diego (Califórnia), conseguiu traçar uma relação com o uso excessivo da tecnologia e uma maior propensão a cometer suicídio. Segundo a pesquisa, jovens que passam mais de três horas por dia usando dispositivos eletrônicos possuem 35% mais chances de se suicidar do que os que passam apenas uma hora. Quem fica mais de 5 horas, aumenta a propensão em 71%.

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Chance elevada de depressão

No mesmo estudo, Twenge também faz uma relação com o uso descontrolado da tecnologia e a depressão. Adolescentes que usam aparelhos eletrônicos excessivamente têm 27% mais probabilidade de desenvolver o transtorno.

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Uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh corrobora com esta afirmativa. Segundo os cientistas, passar muito tempo nas redes sociais aumenta as chances dos jovens desenvolverem depressão e ansiedade.

 

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Menos empatia

Cientistas da Universidade da Califórnia conseguiram concluir que passar cinco dias longe de dispositivos eletrônicos faz com que as crianças fiquem mais empáticas e compreensivas com sentimentos e emoções.

 

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A carta pede ainda que empresas do porte da Apple se posicionem para que estes efeitos sejam minimizados, criando novos dispositivos que ajudem os pais na intensa batalha que é controlar o uso dos filhos.

 

 

Resposta da Apple

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A empresa disse ao Wall Street Journal que está mais do que comprometida a atender os pedidos dos acionistas, principalmente no que diz respeito à saúde das crianças e também relembrou as tecnologias já existentes no iOS para controle dos pais.

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