Não é de hoje que os movimentos contra a glamourarização da maternidade tomaram a Internet.
Mulheres de todo mundo têm exposto sua fragilidade, seu cansaço e até seu desespero no intuito de combater o mito de que a maternidade é um paraíso. Realmente não é nada fácil, começando com a dificuldade de ter um parto humanizado ou de ter que passar por uma cesárea, até sofrer junto com o bebê a cada choro, passar noites (e dias) em claro, não sair mais sozinha, amamentar (ou não poder amamentar), o cansaço constante, as cólicas… Enfim, ser mãe não é padecer no paraíso, como diz o ditado. E, para mostrar que não é fácil para ninguém, até mesmo as famosas decidiram aderir ao movimento, mostrando as dificuldades reais da maternidade e do puerpério.
Muitas vezes, as imagens falam mais do que as palavras.
Rafa Brites
View this post on InstagramADVERTISEMENT Amamentar pra mim foi um desafio.
Para cada mulher essa história é diferente. Assim como a gravidez ,que foi algo maravilhoso pra mim, não é assim para todas e não cabe a ninguém julgar o sentimento alheio. Muitos utilizam a expressão ato de amor para a amamentação, isso acarreta em mães, que por algum motivo não amamentaram, frustradas e culpadas.ADVERTISEMENT Amamentar é dar a melhor fonte de alimento possível e traz um contato muito íntimo entre mãe e filho.
Mas para ambas há soluções igualmente lindas caso ela não aconteça. Digo isso porque pra mim, não foi fácil. E se eu mesma não tivesse conseguido chegar aos 6 meses, teria me perdoado.ADVERTISEMENT Primeiro porque nunca ninguém havia me falado que eu sentiria dor… Depois me falaram que quando acertassemos a pega tudo ficaria bem.
Hoje posso afirmar que não passei duas semanas seguidas sequer sem alguma complicação. FIcava tudo lindo … Depois de um tempo, algum outro probleminha.ADVERTISEMENT Leite eu sempre tive muito, até de sobra mas o processo: Cortou, feriu, queimou, empedrou, mastite,tendinite de ordenhar, candidas mamárias, mais cortes mais dor, com 3 meses e pouco vieram os dentes e mordidas e sulcos e sangue, que gruda no sutiã e quando tá quase formando casquinha, num descuido, uma puxada começa tudo outra vez.
ADVERTISEMENT Amamentar pra mim foi um ato altruísta.
(Percebam que nem cito o sono interrompido pq isso eu ja sabia). E por eu ter chego nos 6 meses mínimos recomendados me sinto feliz. Por incentivar outras mães a fazer o mesmo… a fazer em público … a tentar, eu faria tudo outra vez…Como voltei a trabalhar e introduzimos as frutas, papinha etc… ele mesmo perdeu o interesse.ADVERTISEMENT Foi muito natural.
Sei também que nem sempre é assim. Revendo algumas fotos desses primeiros dias eu vejo o quanto me dediquei até aqui. Penso também o quanto admiro mães que chegam aos 2 anos oferecendo o seio. Também como devemos respeitar as mães que não amamentaram e convivem com a pressão Vitória X Fracasso da sociedade.ADVERTISEMENT Agora aqui pra nos: nova fase… Novas descobertas e cada vez mais amor! ♡
Sempre muito sincera sobre os desafios da maternidade, Rafa Brites se abriu sobre as dificuldades que teve durante a amamentação.
Amamentar é lindo, mas exige muito da mãe e, para ela, “foi um desafio.
Para cada mulher essa história é diferente”. Rafa também fez questão de dizer que ninguém deve julgar outra mãe sobre a forma de criar seu filho: “Muitos utilizam a expressão ‘ato de amor’ para a amamentação, isso acarreta em mães, que por algum motivo não amamentaram, frustradas e culpadas”.E mandou a real sobre o que é amamentação “Digo isso porque, para mim, não foi fácil.
E se eu mesma não tivesse conseguido chegar aos 6 meses, teria me perdoado. Primeiro porque nunca ninguém havia me falado que eu sentiria dor… Depois me falaram que quando acertássemos a pega tudo ficaria bem.Hoje posso afirmar que não passei duas semanas seguidas sequer sem alguma complicação”.
View this post on InstagramADVERTISEMENT Que sejam compreensíveis com sua inquietação.
São muitas mudanças ao mesmo tempo. É o fim dessa simbiose Parece que já nos conhecemos ha tanto tempo e que eu sei tudo sobre você Sei até tirar um sorriso do seu rosto quando vejo que algo te aflige… Descobri que só eu tenho esse poder.ADVERTISEMENT É tão fácil: Basta eu abrir esse meu sorrisão banguela! E é nele que eu quero que você pense durante esse seu primeiro dia de trabalho! Pode ficar tranquila mamãe… Eu estarei bem.
Você ama esse ofício e sei que um lado seu esta radiante com essa volta.ADVERTISEMENT Estou seguro e preparado para te ver partir Me sinto amado e louco para saber das suas novidades… Sei que estará de volta… jogando a bolsa e a chave do carro em qualquer lugar pra me abraçar! Vai lá!
ADVERTISEMENT
Ela também compartilhou uma linda postagem para o filho, falando sobre a dificuldade da separação com a volta ao trabalho “Notei que você não para de chorar e está sentindo muito a nossa separação, isso dificulta as coisas para mim. Eu já entendi que não somos a mesma pessoa. Você ainda não”.
Como não se identificar?
Eliana
com/p/BZ3O3zUAACN/?utm_source=ig_embed&utm_medium=loading" style=" color:#000; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none; word-wrap:break-word;" target="_blank">"Pausar a vida pelos filhos… Fiquei pensando em quantas vezes, desde que me tornei mãe, já escutei a frase “não pause sua vida pelos filhos, pois eles um dia crescem”; como uma forma disfarçada de menosprezar a dedicação materna.
ADVERTISEMENT Cria-se o filho pro mundo, todo mundo diz.
As asas, as benditas asas. Eu sei, você sabe. Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas. Por 9 meses, pausa o vinho. Por aproximadamente 40 dias se pausa a vida sexual.ADVERTISEMENT Por muitas e muitas noites pausa o sono , pausam a reunião de trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional.
Pausa a poupança, porque juntar dinheiro fica difícil. A gente pausa as refeições e os banhos. Pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro.ADVERTISEMENT A gente pausa o coração na preocupação e pausa a própria vida pra respirar a deles.
Criar para o mundo. O que isso seria? Suponho que minha mãe me criou “para o mundo,” sempre me dando asas. Fui conquistar esse mundão para o qual a minha mãe me criou.ADVERTISEMENT Mas a verdade é que eu nunca deixei de ser dela.
Um pedaço dela. Um produto dela. Então eu penso, enquanto tomo meu chá e com saudades da minha mãe, que filhos não são do mundo. Nossos filhos são nossos! Eles vieram da gente e voltam pra gente de novo e de novo.ADVERTISEMENT Mesmo estando longe, eles são nossos.
Nossos pedaços. Nossos produtos. Os produtos de todas as nossas pausas. Porque é na pausa que fortalecemos o vínculo, é na pausa que construímos as memórias. É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio às dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães" (@eagoracinderela Fernanda Marques)ADVERTISEMENT