O avanço da tecnologia beneficiou o homem de várias maneiras.
Agora a vida é muito mais confortável em comparação com, por exemplo, a idade média. Uma grande porcentagem da população tem eletricidade, água potável e uma grande variedade de eletrodomésticos que tornam nossas tarefas mais simples, algo impensável em outros tempos.
No entanto, esses avanços tecnológicos trouxeram grandes consequências ao meio ambiente. Estamos atualmente passando por uma crise global, que obviamente afeta a todos nós, mas as pessoas que vivem na selva ou nas florestas também sofrem com nossos erros, já que a nossa poluição impacta no meio ambiente e na sua cultura.
As tribos que estão em contato direto com a natureza ainda prevalecem, e respeitam suas tradições ancestrais. Elas lutam para preservar seu habitat, sua essência e sua história.
Pete Oxford é um renomado fotógrafo que decidiu embarcar em uma viagem de 12 dias na selva do Equador, onde esteve em contato com a tribo Huaorani, uma aldeia ameríndia localizada a noroeste da Amazônia.
A tribo, localizada perto do rio Napo e do rio Curara que deságua na Amazônia, é composta por aproximadamente 4000 habitantes que falam a língua Wao Terero.
Durante anos, os Huaorani protegeram suas terras, agora sua maior ameaça é a posse ilegal de terras e exploração de petróleo.
Nesta tribo, os homens são dedicados à caça e as mulheres a educar seus filhos, além das atividades domésticas.
Eles comem carne de macaco e frutas. A maioria desenvolveu uma grande habilidade para escalar árvores, de modo que seus pés se adaptaram para realizar essa tarefa mais facilmente.
Os homens caçam por meio de lanças de madeira e zarabatanas. Seus principais alvos são macacos, porcos selvagens, queixadas, papagaios e tucanos.
A tribo não está completamente isolada, pois tem contato com o mundo moderno. Esse contato se dá para que ganhem um pouco de dinheiro com a venda de seus artesanatos, já que seus principais clientes são os turistas. Com esse dinheiro, a tribo pode comprar medicamentos ou produtos de primeira necessidade, quando necessário.
O prestigiado fotógrafo que fez este trabalho, apontou:
“Nos últimos tempos, houve uma grande redução no número de culturas indígenas e toda a sua experiência acumulada ao longo do tempo parece desaparecer cada vez mais rápido. As pessoas são cada vez mais parecidas umas com as outras e isso é muito preocupante. Uma das maiores alegrias da minha vida é passar tempo com pessoas que não se parecem em nada comigo”.
Ele também acrescentou.
“Estou ciente de que sou um estranho aos olhos dos Guarani. Mas, mesmo assim, eles me receberam muito calorosamente e não hesitaram em compartilhar comigo tudo o que tinham”.
As fotografias de Oxford se tornaram virais, pois além de sua beleza, são uma janela para explorar a cultura e a sabedoria dessa tribo.
Não hesite em compartilhar este artigo, para que mais pessoas conheçam esta incrível tribo e as belas fotografias de Oxford!
Imagens © Pete Oxford
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