Como acontece todos os anos, a Flip encerrou em 2018 a 16º edição no domingo (29) com uma mesa sobre os livros que alguns dos principais convidados levariam para uma ilha deserta.
A idealizadora da Festa, Liz Calder, reuniu sete autores, incluindo dois brasileiros Djamila Ribeiro e Geovanni Martins, e perguntou-lhes que livros eles levariam consigo para essa ilha. Participaram também o congolês Alain Mabanckou, a franco-marroquina Leïla Slimani, a portuguesa Isabella Figueiredo, a argentina Selva Amada e o inglês Simon Sebag Montefiore.
Confira abaixo as dicas de leitura de cada um deles:
#1 O Menino Negro (Camara Laye)
Alain Mabanckou é considerado o Samuel Beckett do continente africano. O escritor franco-congolês é dono da célebre frase:
Ele escolheu o livro O Menino Negro, de Camara Laye, tido como o texto-base da literatura africana.
#2 Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola (Maya Angelou)
Djamila Ribeiro, por sua vez, escolheu Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola, um livro de memórias da poeta e ativista social americana Maya Angelou. O livro será relançado no Brasil, projeto para o qual Djamila escreveu o prefácio.
#3 Janeiro (Sara Gallardo)
A autora de Garotas Mortas, Selva Amada, escolheu o livro Janeiro, de Sara Gallardo. Em 2018, fez 30 anos da morte da escritora argentina. Mais necessário do que nunca, o seu livro acaba de ser reeditado na Argentina e fala de violência de gênero e aborto.
Para continuar sobre os livros que cada um dos convidados da última mesa da Flip levariam para uma ilha deserta, assista ao vídeo abaixo!
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