Em uma sociedade repleta de desigualdades, são histórias como a de Guilherme Lopes que nos dão esperança e servem de exemplo para continuarmos perseguindo nossos sonhos, mesmo com todas as adversidades que encontramos pelo caminho.
Indo de encontro à todas as estatísticas, Guilherme, filho de uma costureira e um pedreiro, tornou-se, aos 26 anos, o doutor mais jovem do Brasil ao ter sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada pela UFPI, em Paranaíba.
O tema da tese, que ele defendeu brilhantemente, foi: “Bioprospecção da bergenina isolada de Peltophorum dubium, com ênfase nas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias: aporte para o desenvolvimento de novos fitomedicamentos”.
Estudante de escola pública durante toda sua vida, Guilherme usou a nota do ENEM para conseguir ingressas na faculdade pelo PROUNI. Com isso, bolsista do curso de graduação em Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, em Teresina.
Depois, Guilherme conseguiu uma bolsa para aperfeiçoar sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio do programa Ciência sem Fronteiras e passou um ano na Espanha.
Atualmente, ele é professor na Faculdade Chrisfapi e dá aulas para alunos dos cursos de Farmácia e Enfermagem.
Sobre sua jornada, Guilherme disse: “Hoje, pude olhar pelo retrovisor da vida e vi que cheguei até aqui porque nunca vim sozinho. Me lancei ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o doce e o amargo, mas em todo o tempo o Todo Poderoso cuidou de mim”.
Vídeo recomendado: A tempestade magnética de 18 de março e seus efeitos sobre os seres humanos
Vídeo recomendado: 5 razões pelas quais você não deve gritar com seus filhos