Esse bonito ato de gratidão e generosidade aconteceu na cidade de Três Coroas, Rio Grande do Sul.
Por lá, a fruta é chamada de bergamota e já faz parte da tradição do inverno gaúcho. Quando se viu com muitas bergamotas em casa, essa família decidiu que doar ao próximo seria a melhor opção.
Glau Ross vive com o marido e o filho em uma casa que possui 6 árvores de bergamota no quintal. Todos os anos, as árvores costumam dar muitas frutas, mas no inverno de 2016 a situação acabou fugindo do controle. Eram tantas que a família não conseguia consumir e nem distribuir para amigos e vizinhos.
Eles não sabiam o que fazer com tantas frutas em casa, até o dia em que Glau passou em frente a uma fruteira e viu várias pessoas comprando bergamotas. Ela achou que não tinha o menor cabimento que as pessoas tivessem que pagar por elas, quando ela tinha tantas em casa.
Foi daí que surgiu a ideia de embalá-las em saquinhos e colocar em frente à casa, para que quem passasse pudesse levar um deles junto. Além das frutas, também havia um cartaz que indicava que elas eram de graça e que sim, qualquer um podia levar.
“Sempre ofereço para as pessoas virem buscar, mas acabam vindo poucas. Então, me surgiu a ideia de colocar na calçada, em frente a minha casa. Minha rua é bem movimentada. Por isso coloquei perto do horário do pessoal sair de seus empregos na hora do almoço. Fechei a porta da sala porque não queria deixar ninguém constrangido, uma vez que o intuito era apenas oferecer algo para as pessoas“, Glau contou em entrevista ao razoesparaacreditar.
A mãe ainda disse que as reações das pessoas eram engraçadas, já que muitas não acreditavam no que viam, olhavam para os lados e tentavam se certificar de que podiam realmente levar um saquinho. Outras até batiam palmas para confirmar com os moradores. Muitos sorriam após ler o cartaz e levavam as bergamotas para casa, contentes.
Glau acredita que esse gesto seja um bom exemplo para o filho, que ficou muito feliz em participar de um ato de boa ação como esse. Ela procura o ensinar desde pequeno a ser solidário com o próximo, sem esperar nada em troca.
“Procuramos desenvolver essa cultura com ele, de solidariedade, de olhar para além do próprio umbigo. De que quando damos, ou nos movemos em direção daquele que precisa, acabamos recebendo muito mais que somos capazes de receber. E já vejo essa consciência nele”, disse.
Um belíssimo ato de generosidade!
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