Um estudo divulgado recentemente na Bioengineering & Translational Medicine conseguiu comprovar a eficácia de uma nova forma de diagnosticar o autismo. O teste é feito através de um exame de sangue e, segundo os pesquisadores, tem uma precisão de 88%.
Os primeiros indícios de que era possível detectar traços do transtorno através do sangue surgiram há cerca de um ano. Neste estudo, os cientistas contaram com 83 crianças autistas e 76 neurotípicas e conseguiram identificar corretamente quais delas pertenciam ao espectro em 97.6% dos casos.
A pesquisa mais recente parece ter comprovado que o exame de sangue realmente funciona. Ao menos, na maioria dos casos. Para isso, os cientistas usaram registros de 154 crianças autistas que já haviam sido coletados para outros estudos pelo Instituto de Pesquisa Infantil do Arkansas. Nos testes, eles conseguiram detectar o transtorno com 88% de precisão.
Esta nova forma de investigar o autismo pode ser revolucionária, pois o exame consegue detectar o transtorno precocemente. Com isso, é possível que o tratamento se inicie logo nos primeiros indícios e se torne muito mais eficaz.
Vale lembrar que o autismo é um transtorno bastante complexo e seu grau de intensidade é variável. Por isso, é conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA). Pode se manifestar de forma mais branda, quando não há comprometimento de fala, até a forma mais grave, em que o paciente não consegue ter qualquer contato interpessoal.
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