Assim que começou a falar, Semih Tutusmus insistiu que se chamava Selim Fesli. Seus pais acharam aquilo a maior bizarrice do mundo, mas o pior ainda estava por vir: a criança passou a dizer que era a reencarnação de Fesli. E ela conseguia até lembrar do nome de pessoas e detalhes da sua vida passada, que mais tarde foram verificados por sua família através da viúva de Fesli. A história deixou muita gente de cabelos em pé!
Trutz Hardo, um terapeuta alemão, relatou a história de Semih Tutusmus no seu livro “Children Who Have Lived Before: Reincarnation Today” (“Crianças que Já Viveram Antes: Reencarnação Hoje”, sem edição conhecida em Português).
Mas e qual é a história de Fesli, afinal? Bem, em 9 de maio de 1958, na aldeia de Hatun Köy, na Turquia, Baleado no rosto e na orelha direita, Selim Fesli foi encontrado morto em um campo. Isa Dirbekli, seu vizinho, admitiu que havia atirado e matado Fesli acidentalmente, pois estava caçando no local naquele momento.
Algum tempo depois, em Sarkonak, aldeia vizinha, a Sra Karanfil Tutusmus estava grávida e ela teve um sonho muito estranho, na qual um homem aparecia e se identificava como Selim Fesli. Ele estava com o rosto ensanguentado. Seu filho, então, nasceu com a orelha direita pequena e deformada – juntou os pontos!?
Quando o menino fez 4 anos de idade, ele foi a casa do falecido Fesli e disse à viúva: ”Olá, meu nome é Selim, eu sou a reencarnação do seu marido e você seria a minha esposa, Katibe”.
Primeiro a mulher riu. Mas então o menino começou a revelar pormenores sobre a vida dos dois que só Fesli poderia saber. Então ela quase caiu para trás. O menino a visitou muitas vezes, sempre tratando Katibe como sua esposa e os filhos já crescidos de Fesli como seus próprios filhos.
O menino contou à família que Dirbekli, o vizinho, havia matado Fesli intencionalmente devido a uma disputa por território, pois a mula de Fesli pastava no campo de Dirbekli às vezes.
O vizinho até hoje jura que foi um acidente. Quando vê Dirbekli, Semih Tutusmus sente vontade de atirar-lhe pedras e vingar a morte de Fesli, mas Dr.Stevenson orienta o menino para que não o faça, pois esse tipo de atitude só contribui para que o ciclo de ódio e violência continue e nunca seja quebrado; afinal, o vizinho também pode reencarnar e procurar vingança.
O melhor a fazer é sempre perdoar, por mais difícil que seja.Se você gostou deste post, compartilhe com seus amigos e familiares!
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