A maioria das pessoas considera o afogamento como um dos seus piores pesadelos, e é por isso que tanta gente tem medo de entrar na água.
De fato, a sensação de asfixia de cada mergulho e a falta de controle sobre a água – principalmente no mar – deixam a gente com receio.
Se você acha que nadar na beira do mar ou na piscina funda é arriscado, imagine como é ser um militar da Marinha dos EUA. Esses homens estão em território hostil, sempre ameaçados pela Mãe Natureza e enfrentando condições marítimas perversas. Eles correm risco de afogamento com frequência!
O ex-militar da marinha Clint Emerson acaba de publicar um livro sobre 100 habilidades importantes que ele aprendeu na Marinha dos EUA. O livro é incrivelmente perspicaz, embora os cenários apresentados sejam de fato aterrorizantes. Esperamos que você nunca tenha que passar por nada parecido!
Em ”100 Habilidades Mortais de Clint: O Guia do Militar da SEAL”, Clint explica o que você precisa fazer se alguém ou você estiver se afogando, seja em águas rasas ou no mar agitado.
Ele escreveu:
“Quando um agente é capturado em território hostil, as chances de sobrevivência são baixas.
Em vez de ser levado a julgamento, ele provavelmente “desaparecerá” – e é por isso que os militares aprendem uma série de movimentos importantes com as mãos e com os pés, tanto na água como na terra, para aprenderem a escapar.
Amarrado, jogado em águas abertas ou deixado para se afogar até a morte, o combatente bem treinado ainda recorre a essas habilidades, pois elas podem ajudar a prolongar a sua vida até que ele seja encontrado ou alcance terra firme”.
Como você pode sobreviver se estiver sendo afogado?
“Quando se trata de autopreservação na água, a chave para a sobrevivência é o controle da respiração. Com os pulmões cheios de ar, o corpo humano está flutuando – respirações profundas e expirações rápidas são fundamentais.
A flutuabilidade em água doce é mais desafiadora, mas ainda é possível. O pânico, que pode levar à hiperventilação, é o inimigo número um da sobrevivência”.
A restrição do ar pode levar à agitação incontrolável do corpo, o que compromete o exercício – mas o autocontrole vem com o tempo. É preciso treinar. Além disso, Clint destaca o posicionamento do corpo como outro fator importante: ele pode tanto tornar a respiração um desafio, como facilitar movimentos de emersão, quando a pessoa deve aproveitar para respirar profundamente.
Em águas rasas, o ex-militar aconselha que a pessoa use uma abordagem de mergulho e salto (veja o diagrama abaixo), além de sempre viajar em direção à costa (terra firme), ricocheteando o fundo do mar ou do lago até a superfície para inspirar.
Se a pessoa estiver virada para baixo, deve fazer um movimento de chute para trás para nadar até a praia, e arquear as costas para levantar a cabeça acima da água. Assim, conseguirá respirar”.
Ele também acrescentou:
“Em mares agitados, nem sempre haverá tempo ou espaço para que você consiga tirar a cabeça da água e respirar. Nesses casos, uma rotação completa do corpo permitirá que você lute contra a força das águas e não afunde, além de conseguir força para emergir e respirar um pouco. Aproveite para respirar todo o ar que conseguir e continue sempre nadando para frente”.
Esperamos que essas técnicas possam salvar a vida de muitas pessoas em caso de eventos infelizes de afogamento. Quanto a você, se tiver alguma dica de salvaguarda que conheça, não hesite em compartilhar conosco. Ah, e não se esqueça de compartilhar esta informação com a família e amigos! :)
Vídeos recomendados!
9 Histórias Sobre Pessoas Que Sobreviveram A Circunstâncias Perigosas