“Olhe para as estrelas e não para os seus pés.
ADVERTISEMENT ” (ao completar 70 anos)
“Somos apenas uma estirpe avançada de macacos em um planeta menor de uma estrela muito comum. Mas podemos entender o universo. Isto nos torna muito especiais.” (em entrevista à revista alemã ‘Der Spiegel’, 1988)
ADVERTISEMENT
“A vida seria trágica se ela não fosse engraçada.”
Stephen Hawking foi mais do que um notório cientista, ele foi um homem extraordinário que cativou o amor e o respeito do mundo inteiro. Ele é o dono das três frases acima destacadas.
Tanto físicos super capacitados quanto leigos completos reconhecem a importância de Hawking para a história da ciência e, mais do que isso, para a popularização da física. O cientista escreveu diversos livros de ampla vendagem sobre os mistérios do Cosmo e difundiu importantes noções de astronomia e cosmofísica entre as pessoas.
Desde o nascimento, Hawking já era brilhante. Seu brilhante caminho pelo mundo da Física já parecia traçado por uma curiosa coincidência: nascido em 8 de janeiro, mesmo dia do nascimento de Galileu, Hawking nasceu exatamente 300 anos desse grande mestre.
Considerado bom aluno, ainda que não excelente, Hawking entrou na Universidade College, em Oxford, em 1959. Seu pai queria que o filho estudasse medicina, mas Hawking queria estudar matemática e física. Ele acabou optando pela última opção, e seus principais interesses no curso eram termodinâmica, relatividade e mecânica quântica.
“Minhas expectativas se reduziram a zero quando tinha 21 anos. O restante foi um presente.” (entrevista ao ‘The New York Times’, dezembro de 2004)
Pouco antes do seu 21º aniversário, o jovem Hawking foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa rara e sem cura que paralisa os músculos do corpo inteiro. No entanto, a doença não atinge as funções cerebrais, o que permitiu que Hawking seguisse estudando e pesquisando ao longo da sua vida.
Gradualmente, o jovem Hawking foi perdendo o movimento dos braços e pernas, assim como do resto da musculatura voluntária, incluindo a força para manter a cabeça erguida, de modo que sua mobilidade era praticamente nula.
Ele casou pela primeira vez em julho de 1965 com Jane Hawking, que conheceu através de amigos, em uma festa da Universidade. Os dois ficaram juntos até 1991, quando Stephen casou com a sua enfermeira Elaine Mason, em 16 de setembro de 1995, e da qual se divorciou em 2006. No total, Hawking teve três filhos e três netos.
Apesar da doença, Hawking continuou acreditando no amor e na possibilidade de se relacionar com outras pessoas. Além disso, ele pode acompanhar o crescimento dos seus filhos e o nascimento dos seus netos, pode comunicar-se com eles (ainda que com dificuldade) e, é claro, seguiu realizando investigações em física teórica junto com um extenso programa de viagens e conferências.
Em 2005, Stephen passou a usar os músculos da bochecha para controlar o sintetizador, e em 2009 já não podia mais controlar a cadeira de rodas elétrica.