Um caso assustador ocorrido na Escócia serviu de alerta para pais de todo o mundo.
Um casal estava voltando para casa com sua filha mais nova, que tinha três meses, depois de um dia exaustivo. No caminho, a família pegou um enorme engarrafamento e demorou muito mais para chegar em casa do que o planejado. A bebê, Harper, ficou na cadeirinha durante todo o trajeto, que durou cerca de duas horas.
Ao chegar em casa, os pais perceberam que a menina estava com os lábios roxos e, logo depois, ela teve uma convulsão. Eles então correram para o hospital. Depois de realizarem os procedimentos para salvar Harper, os médicos fizeram uma bateria de exames e conseguiram constatar que a origem do problema da bebê foi o tempo excessivo que passou na cadeirinha. O caso ocorreu em Falkirk, na Escócia, e foi publicado pelo The Sun.
A cadeirinha é perigosa?
Não há motivos para ficar alarmado e deixar de usar a cadeirinha. Afinal, ela é fundamental para a segurança do bebê dentro dos veículos. Andar com a criança no colo ou fora do bebê conforto é contra a lei de trânsito. Ainda assim, é importante ficar atento ao tempo de uso.
Um estudo realizado Universidade de Bristol, no Reino Unido, aponta que crianças de até dois meses não devem viajar por mais de meia hora de carro. Isso porque o uso prolongado da cadeirinha pode causar alterações na frequência cardíaca e na respiração. O motivo seria a posição, que deixa o diafragma elevado por muito tempo.
Como evitar este problema?
É claro que nem sempre é possível controlar o tempo de uma viagem, assim como aconteceu com os pais de Harper. Por isso, quando for sair com um recém-nascido de até 2 meses, é importante que um responsável viaje no banco de trás para se certificar que está tudo bem com a criança. Caso haja alguma alteração na respiração ou desconforto aparente, é indicado que faça uma parada. Em viagens muito longas, planeje paradas frequentes para que a criança mude de posição.