“Conflitos causam estragos em nossos cérebros.
ADVERTISEMENT Nós somos preparados pela evolução para nos proteger sempre que sentimos uma ameaça. Em nosso mundo, não lutamos como um texugo com um coiote, nem fugimos como um coelho de uma raposa. Mas nosso impulso básico para nos proteger é automático e inconsciente”. (Diane Musho-Hamilton)
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Momentos ruins fazem parte da vida, certo? Mesmo para as pessoas mais legais, calmas, colaborativas, bonitas, iluminadas, magras, ricas… mesmo para essas pessoas aparentemente perfeitas alho de turbulento e ruim irá acontecer em algum momento, e na maioria dos casos a pessoa não terá controle sobre o que se sucederá. Ela apenas tem controle sobre como agir as suas próprias ações, ou seja, sobre como reagir.
Essa pessoa tem total liberdade em fazer uso da sua inteligência emocional. A inteligência emocional pode ser aqui definida como a capacidade que um indivíduo tem de identificar e gerenciar suas próprias emoções e as emoções dos outros.
Quando alguém tem uma baixa inteligência emocional, por exemplo, isso leva a uma propensão muito maior a conflitos do que se comparado a um indivíduo com alta inteligência emocional – pois este consegue manter-se calmo/sereno sob pressão, enquanto aquele fica violento, por exemplo.
Se você é uma pessoa explosiva, não encare esse artigo como uma forma de julgamento. Se você se identifica com essas descrições, saiba que sempre é tempo de mudar e é justamente sobre isso que vamos tratar hoje. Este artigo apresenta cinco dicas interessantes para que você exercite a calma em situações de estresse e ansiedade.
O objetifico é aprender a identificar, reconhecer e gerenciar as suas emoções negativas e, com o passar do tempo, substituí-las por respostas fisiológicas mais saudáveis para você e para o seu entorno.
Vamos começar!
1. Concentrar-se em você mesmo e no seu corpo
Pode parecer bobagem agora que você está calmo, mas se você estiver concentrado no que está acontecendo no seu corpo, saberá quando estiver perdendo a calma novamente e poderá intervir. Concentre-se nas sensações físicas que surgem durante um conflito, e tente alterá-las mentalmente.
Tente mudar o foco dos seus pensamentos, mude o tom da sua voz, cuide da sua respiração, note a sua postura, etc. Perceba como a sua linguagem corporal se transforma nesses momentos. Oportunidades como essa também são muito boas para que você se redescubra.
2. Reuniões, debate, discussão, conversa
Nessas situações, é simplesmente muito, mas muito comum que pessoas não concordem entre si. E você terá que aceitar isso! Não poderá apontar uma arma na cabeça de alguém só porque essa pessoa não repetiu ”Amém” para cada sentença proferida pela sua boca! Nem sempre reuniões, debates, discussões e conversas chegarão em resultados que estarão de acordo com as suas expectativas.
Haverá dias em que você estará em desacordo com todos e tentará dissuadir meio mundo. Bem, saiba que nem todos os conflitos produzirão resultados amigáveis, e cabe a você evitar o aprofundamento dos conflitos. É um excelente exercício de inteligência emocional saber o momento de largar o osso, ou seja, de sair de uma conversa.
Às vezes simplesmente não vale mais a pena continuar insistindo e discutindo com as pessoas.
3. Escute ativamente
Muitas brigas são iniciadas por motivos bobos, e não por causas realmente inevitáveis. Pessoas brigam por não coisas que não falam ou por coisas que falaram mas que não foram ouvidas.
Esteja atento, na medida do possível. Quando alguém falar com você, concentre-se no que a outra parte está falando; não a interrompa com uma resposta rápida: espere-a terminar de falar. Por mais que você queira ajudar, toda pessoa que inicia uma sentença deseja pelo menos terminá-la.
4. Respirar fundo
Respirar fundo ajuda o corpo na circulação e, portanto, na oxigenação. Isso renova as células e faz com que nos sintamos mais vivos e pensemos com mais clareza. Quando estamos estressados, é natural que o corpo concentre suas energias em nos tirar da situação de estresse, por isso nossa respiração fica superficial.
Pessoas estressadas, portanto, respiram pior – e estão mais propensas à depressão. Se você percebe que não inspira e expira como deveria, procure um tempinho sobrando na agenda e pratique mindfulness! É muito simples e faz muito bem para a saúde do corpo e da mente: bastante puxar o ar pelo nariz e depois expirar bem devagar pela boca.
Ao fazer isso, você estará interrompendo a produção de hormônios do estresse, adrenalina e cortisol – o que equivale dizer que você estará relaxando o seu corpo e literalmente entrando em sintonia consigo mesmo, daí o nome da prática do exercício.
5. Uma voz calma relaxa muita gente
Você já reparou em como um tom de voz é capaz de balançar o berço da humanidade pra bem e pra mal? Ele é capaz de fazer a humanidade abrir o maior berreiro, se alto e grave, e mas também é capaz de fazer a humanidade dormir, se suave e como uma mãe.
O mesmo serve para um conflito. Um tom de voz baixo é batata para difundi-lo, pois o nível de voz também está ligado à pressão arterial – quando ela atinge um certo ponto, e fica mais difícil entender o comunicado. Isso dissolve a raiva dos envolvidos, e a sua própria.
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