Infelizmente, as jornalistas mulheres que estão trabalhando na Copa do Mundo vêm tendo muita dificuldade. O maior problema é o assédio que sofrem de alguns torcedores enquanto estão gravando suas matérias. O caso mais recente foi da jornalista Laura Zago, que trabalha para a CBF TV.
Enquanto gravava um vídeo, ao lado de algumas torcedoras, dois homens entram em cena e um deles tenta beijá-la à força. Em suas redes sociais, a repórter desabafou sobre o caso, enfatizando que casos assim, infelizmente, acontecem o tempo todo em sua profissão.
“Eu não fui a primeira e, infelizmente, não serei a última a passar por esse tipo de constrangimento. Não é que aqui na Copa do Mundo isso esteja acontecendo, acontece sempre. Aconteceu comigo 3 vezes nesta Copa, mas já aconteceu com colegas de profissão no Brasil. Um foi brasileiro, esse do vídeo sérvio e o outro russo”, desabafou a jornalista.
View this post on InstagramEu não fui a primeira e, infelizmente, não serei a última a passar por esse tipo de constrangimento.
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Aconteceu comigo 3 vezes nesta Copa, mas já aconteceu com colegas de profissão no Brasil. Um foi brasileiro, esse do vídeo sérvio e o outro russo. Só sei que consegui desviar em todas as situações.ADVERTISEMENT O que algumas pessoas precisam entender que isso não é engraçadinho, não é piada e não é uma brincadeira no momento de êxtase do jogo.
É um desrespeito, eu estudei, me preparei, cheguei aqui na Rússia e não é pra ficar sendo desrepeitada durante o meu trabalho.ADVERTISEMENT Isso não tem graça.
E achar isso normal é corroborar com uma ideia machista que mulheres estarão sempre à mercê desse tipo de atitude. Gritar o nome do time, fazer festa durante o nosso trabalho faz parte do evento, é normal, natural e aceitável, o futebol tem esse momento de alegria e êxtase.ADVERTISEMENT E que bom! Mas há uma distância bem grande entre você fazer uma festa e ser assediada.
Não é isso que vai me parar de correr atrás dos meus sonhos, mas precisamos falar sobre assédio. #deixaelatrabalharADVERTISEMENT
Laura ainda ressaltou que atitudes como essa não podem ser tratadas como uma brincadeira. “Isso não é piada e não é uma brincadeira no momento de êxtase do jogo. É um desrespeito, eu estudei, me preparei, cheguei aqui na Rússia e não é pra ficar sendo desrespeitada durante o meu trabalho. Isso não tem graça. E achar isso normal é corroborar com uma ideia machista que mulheres estarão sempre à mercê desse tipo de atitude”.
A entidade para a qual Laura trabalha, a Confederação Brasileira de Futebol, compartilhou a postagem da repórter e acrescentou a hashtag “#DeixaElaTrabalhar”. Este movimento foi criado por jornalistas esportivas que, constantemente, sofrem assédio em seu local de trabalho.
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Aconteceu comigo 3 vezes nesta Copa, mas já aconteceu com colegas de profissão no Brasil. Um foi brasileiro, esse do vídeo sérvio e o outro russo. Só sei que consegui desviar em todas as situações.ADVERTISEMENT O que algumas pessoas precisam entender que isso não é engraçadinho, não é piada e não é uma brincadeira no momento de êxtase do jogo.
É um desrespeito, eu estudei, me preparei, cheguei aqui na Rússia e não é pra ficar sendo desrepeitada durante o meu trabalho.ADVERTISEMENT Isso não tem graça.
E achar isso normal é corroborar com uma ideia machista que mulheres estarão sempre à mercê desse tipo de atitude. Gritar o nome do time, fazer festa durante o nosso trabalho faz parte do evento, é normal, natural e aceitável, o futebol tem esse momento de alegria e êxtase.ADVERTISEMENT E que bom! Mas há uma distância bem grande entre você fazer uma festa e ser assediada.
Não é isso que vai me parar de correr atrás dos meus sonhos, mas precisamos falar sobre assédio.ADVERTISEMENT
Durante a Copa do Mundo de 2018 já foram registrados vários casos de assédio contra profissionais e torcedoras do mundo todo. Em muitos deles, jornalistas são agarradas por torcedores que, assim como aconteceu com Laura, sofrem uma tentativa de beijo à força.
“Gritar o nome do time, fazer festa durante o nosso trabalho faz parte do evento, o futebol tem esse momento de alegria e êxtase. E que bom! Mas há uma distância bem grande entre você fazer uma festa e ser assediada. Não é isso que vai me parar de correr atrás dos meus sonhos, mas precisamos falar sobre assédio. #deixaelatrabalhar”, finalizou Laura.
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