Hoje em dia, sabemos que as mídias sociais afetam e muito a saúde de crianças e adolescentes.

Devido ao contato cedo com smartphones, o número de jovens com depressão aumentou bastante.

Uma pesquisa norte-americana descobriu que os smartphones são os grandes vilões por trás do aumento do número de suicídios no país, tendo este ultrapassado o de homicídios.

Outra pesquisa relatou que alunos de ensino fundamental que fazem uso de redes sociais têm maior risco de sofrerem de depressão e que crianças que usam seus celulares por mais de três horas por dia são mais propensas a cometerem suicídio.

São dados alarmantes como esses que fizeram com que dois gênios da tecnologia – Bill Gates e Steve Jobs – proibissem seus filhos de terem contato com as novas tecnologias que eles mesmos ajudavam a criar.

Acredita-se que o grande vilão seja o vício que se adquire pelo contato com tais tecnologias. E, honestamente, não é muito difícil pensar no quão coletivamente viciados estamos. A maioria de nós não passa um dia sequer sem verificar as redes sociais, como se essa fosse uma necessidade quase vital. Podemos até dizer que fazemos isso apenas para passar o tempo, mas é fato que muitos de nós sentem essa necessidade diária de saber o que está se passando nas suas redes sociais.

E, se já é complicado para adultos lidarem com tantas informações diariamente, para as crianças é ainda pior. Muitos acabam usando a internet como um local para expor uma vida perfeita – que nem sempre é realidade – que acaba causando consequências diversas nas pessoas que estão do outro lado da tela. Especialmente as crianças, por serem mais vulneráveis e estarem ainda em processo de desenvolvimento.

Bill Gates (antigo CEO da Microsoft) percebeu isso logo cedo, quando sua filha começou a demonstrar sinais de que estava viciada em jogos de vídeo game. Por causa disso, começou a limitar o tempo que seus filhos usavam tecnologias em casa e também proibiu que eles tivessem um celular antes dos 14 anos – hoje a maioria das crianças começa a usar celulares aos 10.

Steve Jobs (CEO da Apple até seu falecimento em 2012) tinha proibido os filhos de usarem o iPad e também limitava a quantidade de tecnologia que seus filhos usavam em casa.

O que eles sabiam é que tecnologias podem ser sim muito viciantes e podem levar a problemas sérios se não forem usadas com cautela. Enquanto as crianças não adquirem a maturidade necessária para fazer uso dessas tecnologias e lidar com o enorme fluxo de informação diária que recebem delas, é melhor que seu uso seja limitado e observado pelos pais e responsáveis, para garantir que elas possam se desenvolver de uma forma mais sadia e feliz.

 

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