Nos últimos anos, tem acontecido um movimento social para que as mulheres passem a aceitar seus corpos como realmente são, acabando com a busca impossível pela perfeição.
Muitas famosas do Brasil e do mundo embarcaram nesta onda, mostrando que o que vemos nas capas de revista não é a realidade.
Querida dos internautas, a chef Paola Carosella publicou nas redes sociais as imagens, sem retoques, do ensaio que fez para a revista “Claudia” e fez um desabafo inspirador sobre a dificuldade de aceitar o seu corpo. “Essa moça do maiô verde aí da foto sou eu. Eu que tenho 45, quase 46 anos, e por quase toda a minha vida tive vergonha de tirar a camiseta ou o vestido e de mostrar o meu corpo na praia”, disse.
Ela ainda revelou que sempre tentou esconder suas “imperfeições”. “Eu, que andava sempre de roupas longas para cobrir minhas estrias e celulites e o meu bumbum gigante. Essa moça que tinha vergonha dos seus joelhos por serem gordinhos e meio tortos, a das coxas grandonas que se roçam uma com a outra ao andar, aquela moça de maiô verde que tem barriga e pernão grande. Essa ai sou eu”, disse.
Agora, a chef diz que conseguiu perder a vergonha de ser quem ela é. “Sim, essa ai sou eu. Essa mulher linda de 45, que hoje não tem mais vergonha em tirar a camiseta ou o vestido e de mostrar o corpo que tem com as suas estrias, celulites e joelhos gordinhos. Que passeia o bumbum gigante com movimentos harmoniosos e um sorriso no rosto por que essa é ela, essa sou eu, em toda minha expressão”, afirmou.
Segundo ela, seu corpo é apenas representação física de quem ela é por dentro. “Porque esse corpo é a embalagem do que eu sou e do que realmente importa de mim. Porque essa pele é a pele que embrulha a mulher de quem me orgulho. Porque esses limites que a minha pele impõe, embrulham um universo que é muito maior do que a aparência”, declarou.
Paola também disse que, hoje em dia, já não é mais tão dura consigo mesma.
“Se os outros me acham ou não bonita, pouco importa. Eu aprendi a amar tudo o que está dentro dos limites dessa minha pele.Deixei de ser cruel comigo mesma, deixei de me criticar, de me encher de culpa de me questionar porque meu corpo não era mais magro, meus joelhos mais retos, meu bumbum menor, minha pele clara e sem varizes e comecei a ser amiga de mim mesma.
A entender porque minha pele não era clara e estava cheia de varizes e porque o meu corpo não era mais magro, comecei a dar risada de mim e minha crueldade e comecei a me amar”.
“Eu sou hoje a minha melhor amiga. E isso sim que importa, e muito. A beleza verdadeira, a beleza poderosa, a beleza que arrasa e vai além é a que vem do amor que sentimos pelo que somos. E não pela embalagem. Ser, não ter”, finalizou.
Confira a postagem:
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ADVERTISEMENT Eu que tenho 45, quase 46 anos, e por quase toda a minha vida tive vergonha de tirar a camiseta ou o vestido e de mostrar o meu corpo na praia.
Eu, que andava sempre de roupas longas para cobrir minhas estrias e celulites e o meu bumbum gigante. Essa moça que tinha vergonha dos seus joelhos por serem gordinhos e mio tortos, a das coxas grandonas que se roçam uma com a outra ao andar, aquela moça de maiô verde que tem barriga e pernão grande.ADVERTISEMENT Essa ai sou eu.
Sim, essa ai sou eu. Essa mulher linda de 45, que hoje não tem mais vergonha em tirar a camiseta ou o vestido e de mostrar o corpo que tem com as suas estrias, celulites e joelhos gordinhos. Que passeia o bumbum gigante com movimentos harmoniosos e um sorriso no rosto por que essa é ela, essa sou eu, em toda minha expressão.ADVERTISEMENT Porque esse corpo é a embalagem do que eu sou e do que realmente importa de mim.
Porque essa pele é a pele que embrulha a mulher de quem me orgulho. Porque esses limites que a minha pele impõe, embrulham um universo que é muito maior do que a aparência.ADVERTISEMENT Se os outros me acham ou não bonita, pouco importa.
Eu aprendi a amar todo o que está dentro dos limites dessa minha pele. Deixei de ser cruel comigo mesma, deixei de me criticar, de me encher de culpa de me questionar porque meu corpo não era mais magro, meus joelhos mais retos, meu bumbum menor, minha pele clara e sem varizes e comecei a ser amiga de mim mesma.ADVERTISEMENT A entender porque minha pele não era clara e estava cheia de varizes e porque o meu corpo não era mais magro, comecei a dar risada de mim e minha crueldade e comecei a me amar.
Eu sou hoje a minha melhor amiga. E isso sim que importa, e muito. A beleza verdadeira, a beleza poderosa, a beleza que arrasa e vai além é a que vem do amor que sentimos pelo que somos.ADVERTISEMENT E não pela embalagem.
Ser, não ter. Estou extremamente feliz de estar na capa da Revista Claudia com o maiô verde, símbolo da campanha de Natura Tododia, que reforça que todo corpo está pronto para o verão, e convida as mulheres para viverem seus corpos em toda sua plenitude nessa estação tão gostosa.ADVERTISEMENT #VivoMeuCorpo @naturabroficial #EuTenhoDireito @claudiaonline