A conveniência sempre vem com um preço.
Naturalmente, com uma maior conveniência, o preço é ainda maior.
A maior conveniência que temos hoje em dia é a internet, é graças a ela que você está lendo esse artigo. Caso contrário, você teria que sair para comprar uma revista.
A internet é uma complexa rede de sinais entrelaçados transmitidos e recebidos através de comunicações por satélite.
Para esses satélites e antenas transmitirem esses sinais para todo o planeta, eles precisam de energia.
Muita energia. Qualquer coisa que tenha energia emite radiação, desde reatores nucleares até a nossa televisão, computadores e celulares. Radiação são ondas invisíveis de energia que os nossos olhos não conseguem ver, mas podem ter efeito prejudicial sobre a nossa saúde.
Os cientistas vêm há muito tempo criticando os efeitos prejudiciais da radiação, mas nenhum deles realmente nos explica em termos leigos ou nos mostra os efeitos. Para nossa sorte, alguns estudantes do Ensino Médio chamaram a atenção para a questão e explicaram em termos fáceis o que está acontecendo, para que possamos entender ou pelo menos ter uma ideia geral do problema.
Para os nossos computadores e aparelhos digitais se conectarem à Internet, o local deve ter um roteador ou Wi-Fi. O Wi-Fi funciona como um fio invisível que liga seu telefone a esse roteador ou modem que, por sua vez, serve como sua porta de conexão para a internet.
Hoje em dia, mesmo as crianças em idade pré-escolar sabem como se conectar e usar esses aparelhos. Nós os usamos diariamente. Por conta disso, estamos constantemente expostos às radiações que essas coisas emitem. Mas, como?
Cinco estudantes do Ensino Médio conduziram um experimento. O problema: elas notaram ter dificuldade em se concentrar na aula depois de dormir com seus celulares ao lado da cama na noite anterior. Elas também tinham dificuldade para pegar no sono.
Não, não era porque elas usavam os aparelhos a noite inteira, mas elas suspeitaram que tinha algo a ver com a radiação emitida pelo Wi-Fi e seus celulares. Então, para um trabalho de biologia, elas decidiram fazer uma experiência simples, que culminou em resultados incrivelmente substanciais.
As meninas usaram sementes de agrião para o experimento. Quanto ao porque do uso das sementes de agrião, elas tinham razões científicas, mas não as explicaram.
Elas prepararam 400 sementes de agrião e as separaram em 12 recipientes diferentes. Seis dos recipientes foram colocados ao lado de um roteador de Wi-Fi, e os outros seis foram colocados o mais longe possível. Todas as outras variáveis controladas, como água, temperatura, quantidade de luz solar, etc. em todas as amostras foram idênticas.
Após 12 dias acompanhando de perto suas mudanças, os resultados foram surpreendentemente convincentes.
As sementes de agrião ao lado do roteador morreram. Algumas delas apodreceram e outras se deterioraram de alguma forma.
Por outro lado, as sementes de agrião armazenadas longe do roteador permaneceram verdes e saudáveis.
Lea, uma das estudantes, disse: “É realmente assustador que o efeito tenha sido tão brutal, ficamos muito chocadas com o resultado”.
Embora estudos adicionais devam ser realizados para verificar esses resultados, para o público comum, eles são suficientes para percebermos que estamos expondo nossos corpos a essas radiações e que nossos aparelhos eletrônicos podem ter efeitos negativos consideráveis sobre nossa saúde.
Como consequência da descoberta, Lea disse: “Nenhuma de nós dorme mais com o celular ao lado da cama. Ou colocamos o celular muito longe, ou em outro quarto. E o computador sempre é desligado antes de dormir”.
Um renomado professor do ‘Instituto Karolinska’ em Estocolmo, Olle Johansson, expressou seu apoio ao experimento dessas garotas e considerou-o brilhante. Ele ainda planeja recriar o experimento em uma instalação de pesquisa adequada com seus colegas e espera poder contar com a ajuda delas.
“As meninas ficaram dentro do alcance de seus conhecimentos, implementaram habilmente e desenvolveram uma experiência muito elegante. A riqueza de detalhes e precisão é exemplar, escolher o agrião foi muito inteligente e eu poderia ficar o dia todo as elogiando… Espero sinceramente que elas passem sua futura vida profissional trabalhando com pesquisas porque acho que elas têm uma aptidão natural para isso.
Pessoalmente, eu adoraria tê-las na minha equipe”, Johanssen acrescentou.
Da próxima vez que usar o celular na cama, certifique-se de colocá-lo longe de você antes de pegar no sono. Isso é, se você não quiser compartilhar o mesmo destino daquelas sementes de agrião.
Como você acha que deve evitar ou diminuir seus riscos com todos os aparelhos que usa todos os dias? Conta pra gente!!
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