Por 12 anos, uma adorável senhorinha chamada Willie viveu acorrentada do lado de fora de fora de uma casa no condado de Halifax, na Carolina do Norte, Estados Unidos.
Durante todo esse tempo, ela não recebeu amor e carinho, tendo que viver em um chão sujo.
Quando a equipe do PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) ficou sabendo das condições do animal, tentou retirá-la de seu dono. Porém, como o homem se negou, a equipe do PETA passou a visitá-la regularmente para verificar seu estado de saúde e dar à cachorrinha um pouco do amor que ela tanto precisava.
Porém, na última visita feita, a equipe percebeu que a senhora Willie estava bem mais letárgica do que o normal, a ponto de mal conseguir ficar em pé. Quando a equipe apontou ao dono os problemas de saúde do cachorro, ele finalmente a entregou para que o PETA pudesse tomar conta dela.
A pobre cachorrinha foi levada diretamente ao veterinário, que descobriu que ela sofria de dirofilariose avançada (quando um verme se desenvolve dentro do coração do cão) e acúmulo de líquido em seus pulmões, entre outros problemas relacionados à idade. Por conta disso tudo, a senhora Willie tinha apenas algumas semanas de vida.
Determinados a dar a ela um pouco da felicidade que nunca teve durante sua vida, a equipe do PETA decidiu fazer uma lista de coisas divertidas com a cachorrinha antes de sua morte.
Nas duas semanas seguintes, a senhora Willie teve uma festa de aniversário, uma noite de pizza, passeou de canoa, ganhou uma massagem e teve um dia feliz na praia. Ela também foi capaz de dormir em uma cama macia pela primeira vez.
E então ela partiu em paz 16 dias depois de ter sido resgatada.
“O PETA se sente grato por ter dado à senhora Willie um alegre capítulo final depois da negligência que ela suportou a vida inteira“, disse a vice-presidente sênior do PETA, Daphna Nachminovitch, em um comunicado. “Esta história mostra exatamente porque o PETA está tão comprometido em proibir que os cães sejam amarrados, inclusive no condado de Halifax, onde esse pobre cão padeceu por mais de uma década“, ela concluiu.