Muita coisa mudou no Vídeo Show após a pausa para a Copa. Otaviano Costa deixou o time de apresentadores para focar em novos projetos. Em seu lugar, entraram Fernanda Keulla e Vivian Amorim, que revezam fazendo companhia à veterana Sophia Abraão, além de Ana Clara, responsável por interagir com os internautas. As três estreantes são ex-participantes do Big Brother Brasil.
Logo após a estreia do novo formato, a jornalista Alinne Prado, que foi repórter da atração por cerca de dois anos, foi questionada por uma seguidora sobre a falta de experiência e de representatividade das novas apresentadoras.
“As meninas são umas gracinhas, nada contra o novo.
O inexperiente se torna experiente, experimentando e ‘experienciando’. Mas está faltando MATURIDADE, sim. Gente que conhece a máquina. Além de DIVERSIDADE. Cadê? 2018 e segue o Brasil sem ver.Cadê a Alinne Prado?”, questionou a seguidora.
View this post on InstagramSorriso virou uma marca registrada minha.
ADVERTISEMENT Muitas vezes virou uma máscara também.
Nunca gostei de mostrar fraquezas e minhas vulnerabilidades. Mas to aprendendo que não sou tão forte e nem autossuficiente. Sou só o suficiente. E isso basta. Estou me tornando forte o suficiente para deixar o que não é bom ir… e sábia o suficiente para esperar o que eu sei que mereço.ADVERTISEMENT Às vezes você tem que ser derrubado para se levantar mais forte do que jamais foi antes.
(e olha que não foram poucas as vezes que me levantei. Acho até que mereço um pot-pourri no Fantástico). Em quantas situações meus olhos precisam ser lavados por lágrimas para que eu possa ver as possibilidades diante de mim com uma visão mais clara e renovada.ADVERTISEMENT Apenas não me acomodei.
E nunca me acomodarei. Desculpe a nudez desavizada.
Pela primeira vez desde que saiu do programa, Alinne abriu o jogo sobre sua demissão e os motivos dados pela emissora.
“Apesar de ser a primeira negra a sentar na bancada do programa, fui demitida sob justificativa de que, apesar de gostarem muito do meu trabalho, precisavam de alguém mais neutro (sic) do que eu.
E como estavam passando por uma crise, eles precisavam enxugar o quatro de repórteres (que depois da minha saída aumentou).Nunca falei disso publicamente, mas me dói demais ver isso acontecer.
São as chibatadas contemporâneas. Não nos deixam ocupar a sala da casa grande, por mais qualificados que sejamos”, comentou ela.
Depois, ela fez questão de dizer que o problema não são as atuais apresentadoras Ana, Fernanda, Vivian e Sophia.
“Não é nada contra as meninas do Vídeo Show. Inclusive as sigo e sou fã delas. É contra a colonização do nosso imaginário.Só podemos aparecer na TV se for em situação de subserviência e sofrimento.
E sempre como cota. É contra acharmos que não existe racismo. Que tudo isso é mimimi. Enquanto os não negros cruzarem os braços e fecharem seus olhos para isso, continuaremos a ser amordaçados, chicoteados, invizibilizados e mortos.Precisamos de aliados nessa luta.
Precisamos de você!”, disse ela.
Depois do desabafo, Alinne também postou uma imagem que diz que o programa ficou “colegial”. “Para essa ‘ex-BBB mania’ no Vídeo Show. Não se trata da defesa da reserva de mercado dos apresentadores profissionais, não. Mas é muito amadorismo, gente. O programa ficou colegial”. A jornalista fez parte do programa de 2015 a 2017.
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