Michael Stepien foi abordado por um garoto de 16 anos enquanto andava pela rua.
Aos 53 anos, ele sofreu uma tentativa de roubo seguida de assassinato. O menino disparou contra a sua cabeça.
Isso aconteceu em 2006.
O assassino foi sentenciado a 40 anos de prisão e é assim que a nossa história de hoje começa.
Jeni Stepien, filha de Michael, acompanhou o pai enquanto ele esteve no hospital. Ele estava muito mal e tinha pouca chance de sobreviver, então a família decidiu doar os seus órgãos.
A organização encarregada de transportar esses órgãos permite que os receptores mantenham contato com a família do doador após receberem o transplante.
Arthur Thomas, de 72 anos, estava prestes a morrer por doença cardíaca séria, quando recebeu o coração de Michael.
Arthur Thomas tinha sido diagnosticado com uma taquicardia ventricular quando tinha 16 anos, mas em 2006 ele já estava sofrendo de insuficiência cardíaca congestiva e era uma situação séria. Felizmente, ele recebeu a notícia de que havia um doador. Depois de receber o órgão, ele enviou uma carta agradecendo a família de Michael e foi graças a isso que eles mantiveram contato através de cartas e ligações.
Foi a mãe de Jeni que manteve mais comunicação com Arthur e eles até trocaram cartões de Natal e flores em datas especiais, embora nunca tivessem planejado se encontrar pessoalmente.
Até que Jeni, a filha de 33 anos de Michael, ficou noiva de um engenheiro de 34 anos, chamado Paul Maenner. O noivo fez uma sugestão a Jeni: por que ela não ligava para Arthur e o convidava a levá-la ao altar?
Já que Arthur carregava uma parte do seu pai dentro de si, Jeni decidiu que seria algo muito simbólico e aceitou a sugestão de Paul.
Arthur ficou surpreso com a ideia, mas aceitou na hora.
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A cerimônia religiosa foi realizada na igreja Swissvale, onde os pais de Jeni também se casaram. Jeni e Arthur se encontraram um dia antes e foi quando enfim se conheceram. Eles treinaram a entrada algumas vezes para não fazer feio no dia. Na ocasião, Jeni pediu a Arthur para que ela pudesse tocar no seu peito, quando já estivesse no altar. Assim ela poderia sentir a pulsação do coração do seu pai.
“Eu pensei que era a melhor maneira de fazê-la se sentir perto de seu pai. Esse é o coração de seu pai que continua batendo”, disse Arthur.
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Você pode ver em uma das fotos como Jeni toca o peito de Arthur dentro da igreja . Depois, durante a recepção, a família foi muito gentil com ele e sua esposa, Nancy. Após muita conversa, eles se deram bem e decidiram ter mais contato com a família no futuro. Aliás, eles estão até mesmo planejando outra reunião familiar. Arthur disse:
“Eu me senti muito bem por ter trazido o coração de seu pai para Pittsburg. Se fosse preciso, eu teria caminhado a pé até aqui “.
Foi, sem dúvida, um momento muito emocionante para a noiva, pois permitiu que ela sentisse a presença do seu pai no dia do seu casamento. Isso é algo inestimável, e temos certeza de que a família dela e a família de Arthur terão uma conexão especial para sempre.
Naquele dia tão importante, Jeni viveu algo extraordinário do qual nunca esquecerá.