O mundo está todo dia cada vez mais diferente, os problemas estão mais difíceis de serem resolvidos e para tomarmos conta destas questões temos que lidar com os jovens de maneira que eles se desenvolvam em pessoas ativas e conscientes.
A escola, obviamente, tem tudo a ver com isso!
Claro que algumas escolas estão pensando nessas questões e propondo soluções inovadoras. Além de transmitir conhecimentos elas se preocupam em formar sujeitos que sejam ativos e capazes de atuar no mundo de maneira mais criativa mas também sensível e empática.
Na quarta-feira (16) ocorreu um encontro em São Paulo apresentou escolar reconhecidas por pensar adiante
Conheça as escolas brasileiras reconhecidas até agora
Escola Municipal Anne Frank – Belo Horizonte (MG)
A Escola Municipal Anne Frank está localizada no bairro Confisco, na comunidade de alta vulnerabilidade social na de região da Pampulha em Belo Horizonte (MG).
O terreno foi doado pelo médico pediatra Marx Golgher que, por sua origem judaica, deu à escola o nome de Anne Frank. Os alunos tiveram interesse no nome da escola e isso se tornou o Projeto Anne Frank Viva, que pesquisa a família de Golgher e faz um estudo sistematizado sobre o holocausto.
A partir surgem ideias de igualdade, respeito, diversidade de todos os tipos :)
A partir deste projeto os alunos conheceram mais a história triste da menina judia e reconhecem vivências e pensam as relações de conflito e violência. A escola se posiciona claramente como um polo de construção de ideais de paz.
Escola Municipal Professor Paulo Freire – Belo Horizonte (MG)
A escola recebe por volta de 140 alunos com deficiência, acompanhados diariamente por 12 monitores de inclusão e um intérprete de libras.
A Escola Municipal Professor Paulo Freire nasceu em 2001, no bairro Ribeiro de Abreu, na periferia de Belo Horizonte (MG). O sonho de ver um espaço de formação para crianças com deficiências mobilizou as lideranças locais e após empenho de vários atores, nasceu a escola!
Escola Comunitária Luíza Mahin – Salvador (BA)
A escola trabalha para aumentar os níveis de alfabetização de jovens e adultos da Península de Itapagipe.
A Escola Comunitária Luíza Mahin nasceu em 1990 a partir de uma iniciativa da Associação de Moradores do Conjunto Santa Luzia (BA) e tem em seu nome forte representação e valorização da cultura afro-brasileira.
Luiza Mahin é símbolo de luta e resistência negra. Sem nada que prove sua existência, ela é como um mito de orgulho para a comunidade afrodescendente, ela entrou na História pela escrita do filho, o poeta e precursor do abolicionismo no Brasil, Luiz Gama.
Mas não é só aí que fica o pensamento pedagógico sobre questões raciais. A escola tenta diminuir as diferenças raciais e tenta conectar os aluns, que são em sua maioria negros, com suas raízes e histórias.
Baseada na metodologia de Paulo Freire e Emilia Ferreiro, a escola busca aumentar os níveis de alfabetização de jovens e adultos da Península de Itapagipe, para diversificar as oportunidades de formação profissional, e para aumentar o acesso de mais crianças dessa região ao Ensino Fundamental e a Educação Infantil.
Escola Vila – Fortaleza (CE)
Privada e urbana Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II.
A Escola Vila tem como missão ensinar valores humanos de consciência ecológica e cidadania, para que os alunos possam assumir o compromisso de pensar melhorias para a qualidade de vida na Terra.A escola conta com muita arte, teatro e musica. Tudo isso para que as crianças aprendam a identificar suas emoções e se expressar e comunicar melhor.
Eles estudam sobre saúde a alimentação! A escola prioriza a ideia de ensinar hábitos saudáveis para que haja mais qualidade de vida entre as pessoas
Escola Rural Dendê da Serra – Serra Grande (BA)
Foi fundada em 2011 por um grupo de pais e professora, a Associação Pedagógica Dendê da Serra. Atualmente a escola atende alunos de baixa renda vindos da vila e da zona rural, no Município de Serra Grande, em Uruçuça, na Bahia. A escola ensina valores de cooperação e empatia. Tudo isso pautada em cima de evolução física, emocional e espiritual do ser humano. Eles incentivam o trabalho em equipe, desde a relação entre os pais e funcionários até entre os alunos nas aulas.
A escola integra crianças de várias classes sociais, metade é da comunidade e recebem uma bolsa integral. Eles querem garantir acesso a educação de qualidade para todos. Eles também tem um sistema de apadrinhamento civil onde as pessoas podem pagar pela educação de uma criança pobre na escola!
EMEF Desembargador Amorim Lima – São Paulo (SP)
A escola tem um histórico de lutas e transformações na pedagogia e na sua estrutura física desde a entrada da diretora Ana Elisa Siqueira em 1996, e conta com a participação ativa da comunidade de pais e a colaboração de pesquisadores voluntários.
Em 2003 iniciaram o processo de maior transformação pedagógica dentro da escola: eles derrubaram as paredes entre as salas e construíram grandes salões de ensino! O alunos aprendem no seu ritmo e sobre as coisas que eles se interessam! Não tendo salas com carteiras enfileiras, os professores e alunos estão sempre convivendo e trabalhando juntos.
Existem lideranças entre os alunos, pais e professores e isso é pautado na democracia. tudo acontece com bastante presença dos pais!
Escolas Amigos do Verde – Porto Alegre (RS)
A Escola Amigos do Verde é um recanto verde em meio a agitada capital gaúcha. Eles tem muito espaço para brincar, já que é tudo numa área de proteção ambiental de 300m2.
A principal pauta da escola é a sustentabilidade! Busca acolher a diversidade e o autoconhecimento.
Eles plantam, alimentam animais, colhem frutos, produzem papel reciclado e separam lixo. A escola procura desenvolver a autonomia e o respeito para a criançada!
EMEF Acliméa Nascimento – Teresópolis (RJ)
Atualmente a escola atende 250 crianças de classe mais pobres. Eles oferecem um serviço social e de saúde. Funciona em período integral e é a primeira da cidade a implantar o Programa Mais Educação,.
A proposta pedagógica é pautada nos Projetos de Trabalho que também define sua missão: “garantir a aprendizagem de qualidade para todos os alunos, por meio de uma metodologia que promova a formação reflexiva, crítica e autônoma do aluno”.
Colégio Equipe – São Paulo (SP)
A escola define sua maneira de trabalho como Metodologia Problematizadora de Ensino, muito inovadora no momento em que apareceu como alternativa de ensino democrático nos final dos anos 60, em plena ditadura militar.
Ela foi um verdadeiro polo de resistência cultural, aberta a shows e exposições de artistas que eram proibidos na época. Hoje essa tradição se mantém e o Colégio Equipe é referência em formação política e intelectual. Todo o enfoque da escola é para criar experiências de espaço público na comunidade escolar, deixando que a escola seja o espaço da criança e do adolescente.
Participam de viagens que incluem visitas a usinas na poluída Cubatão e a plantios em Ribeirão Preto, no interior paulista, onde entrevistam cortadores de cana. No último ano do Ensino Médio, podem escolher como aulas extracurriculares cursos como “História e Cinema” e “Religião e Ideologia”, além de terem de produzir uma monografia.
Existe uma tendência de seus ex-alunos trabalharem em áreas sociais, educacionais e estarem envolvidos em movimentos de transformação social, porque será?
Colégio Viver
Escola Rural e Privada Educação Infantil e Ensino Fundamental .
A escola esta dentro de uma grande área verde, afastada da cidade. Situada em Cotia, na Granja Caiapiá, o Colégio entende que sua participação no desenvolvimento dos alunos consiste em mediar a relação da criança com o conhecimento, permitindo o desenvolvimento pessoal de processos lógicos, de habilidades cognitivas, sociais e afetivas.
Os alunos contam com ambiente intelectualmente desafiador e emocionalmente seguro, com atenção individualizada. A escola trabalha por projeto desde 1998, quando apostaram na capacidade das crianças de se apropriarem da ação e do conhecimento através da escolha, participando da elaboração do planejamento de seus projetos desde os seis anos.
Ocorrem assembleias, onde os alunos discutem com os gestores uma pauta comum, acordada coletivamente. Cada aluno mantém seu portfólio e realiza sua própria autoavaliação. Paralelamente, cada estudante elege um professor–tutor, que irá acompanhá-lo na condução da sua aprendizagem, dificuldades acadêmicas e projetos de vida.
E então, o que achou dessa lista? Inspiradora não é? Comente abaixo sua opinião e não deixe de seguir nossa página para mais posts como este!