Uma das maiores questões da humanidade é a possibilidade de existir vida inteligente fora do planeta Terra, e, uma vez ou outra, fenômenos ocorrem que colocam esses questionamentos à prova, tensionando nossas crenças.
Um exemplo disto é um esqueleto descoberto no anode 2003, no Deserto do Atacama, em uma cidade abandonada no Chile. O crânio é alongado, olhos bem fundos, boca larga e corpo extremamente pequenino e magrelo. Tudo isso nos dá a impressão de que estamos olhando para o cadáver de um alienígena.
As condições extremas do deserto preservaram o esqueleto que foi basicamente mumificado. O imaginário popular enlouqueceu, muita gente acreditou ser um pequeno invasor alienígena que acabou falecendo no nosso planeta. Não demorou para que os ufólogos aparecessem e criassem até um pequeno documentário sobre o caso.
Garry Nolan fi diferente, se manteve cético e decidiu agir. Imunologista e microbiólogo da Escola de Medicina da Universidade de Stanford,analisou profundamente o esqueleto. Retirou-se DNA da medula óssea do esqueleto de Ata, nome dado à misteriosa criaturinha. Conseguiram então sequenciar seu genoma e descobrir do que realmente se tratava!
Os resultados foram determinantes e tudo veio a tona! Ao contrário do que se pensava, e por mais estranho que seja, o esqueleto era humano. E não é que seja um esqueleto de alguma nova espécie ou um fóssil primitivo, o esqueleto tinha apenas 40 anos! Muito mais recente do que se imaginava.
Segundo Nolan, Ata era um feto que não sobreviveu até o momento do nascimento. Mas então como um feto poderia ter o esqueleto completamente formado? O cientista suspeita que ele sofresse de nanismo, mas não pode confirmar!
Segundo novas análises, Ata era uma garotinha com descendência chilena, e por mais que sua composição óssea fosse a de uma criança de seis anos, ela era apenas um feto em desenvolvimento no momento de sua morte. Mas, a equipe conseguiu descobrir ainda mais…
O feto tinha várias doenças osseas raras e por isso que era tão estranho! Segundo Atul Butte que também estava na investigação: “Diferenças de DNA como essa são úteis para nos ajudar a diagnosticar crianças e adultos com distúrbios ‘não diagnosticado.
Até então, estas mutações não foram vistas em humanos que foram sequenciados.
Temos a ideia de que ela deve ter sido muito rara para causar tal condição, que não foi vista em nenhum outro lugar anteriormente“.AS pesquisas demoraram tanto porque elas são muito caras. Foi apenas nos últimos anos que os valores ficaram acessíveis permitindo que investigasse o genoma de Ata.
Toda essa aventura cientifica ensinou muita gente a nunca desistir, ao mesmo tempo que mostrou que devemos ser humildes com nosso conhecimento, porque há muito sobre a biologia e a saúde humana que não conhecemos ainda.
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