Essa é uma curiosidade interessante para os fãs de Grey’s Anatomy: a série de TV americana é uma das que mais relata morte de pacientes, e essas mortes excedem em muito as mortes da vida real!
Inclusive, um estudo feito pela revista Trauma Surgery & Acute Care Open criticou a maneira como os traumas são tratados na série, que já está na 14ª temporada.
A crítica foi baseada em uma pesquisa que comparou o tratamento de traumas de 290 pacientes fictícios, ao longo de 259 episódios da trama, com traumas de 4,8 mil pacientes reais, do banco de dados nacional dos Estados Unidos.
O resultado? A série retrata uma taxa de morte três vezes maior que a taxa de morte da vida real!
Mas não foram só as mortes que causaram espanto: a velocidade com que os pacientes se recuperavam também foi questionada.
Dos sobreviventes da série, apenas 6% deles foi transferido para unidades de cuidados de longa duração (em casos reais ou semelhantes, a taxa é de 22%).
Enquanto apenas 20% dos pacientes dos casos mais graves recebem alta na vida real, em ‘Grey’s Anatomy’ 50% deles eram liberados do hospital em menos de uma semana
Outro dado interessante é que, na série, 71% dos pacientes saiu da UTI direto para a sala de cirurgia, enquanto apenas 25% dos pacientes reais precisaram ser operados às pressas, entre os casos analisados.
Os responsáveis pelo estudo contam que a série pode cultivar expectativas irreais em familiares e pacientes com lesões semelhantes às retratadas na produção.
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