Você sabia que a purpurina é uma inimiga do meio ambiente? Se você não nega uma festa e gosta de chegar brilhando (literalmente), talvez seja a hora de rever a sua atitude.
O glitter e a purpurina causam danos severos ao meio ambiente.
Os microplásticos, partículas minúsculas das quais são feitos, não podem ser recolhidos e levam centenas de anos para se decompor na natureza, indo parar nos oceanos depois de lavados os corpos e as ruas.No oceano, as micropartículas prejudicam a fotossíntese de algas e podem ser engolidos por peixes, tartarugas e outros animais marinhos.
Todos os organismos que vivem no mar são ameaçados pelo aumento dos microplásticos no ambiente, seja pela ingestão ou pela interação deles com outros poluentes.A diminuição da vida no mar também impacta a economia e as comunidades que vivem da pesca.
Mas não, não são apenas os brilhos carnavalescos que são responsáveis unicamente por poluir o meio ambiente, em especial o mar.
Qualquer produto que contenha as palavras polyethylene ou polypropylene no rótulo possui microplásticos.
E como brilhar sem poluir? Há diversas marcas de glitter/purpurina biodegradáveis, como o Bio-Glitter da empresa britânica Ronald Britton, a Lush, marca de cosméticos que não poluem nem utilizam animais em seus testes ou como matéria-prima na sua produção, e também há as empresas brasileiras ecologicamente corretas, como a Lá do Mato, Brilhow, Glitter Ecológico, Pura Bioglitter e Viva Purpurina.No caso dessas empresas, o glitter utilizado se decompõe no meio ambiente.
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Fotos : Pinterest