Durante anos as cerimônias do Oscar pareciam ter sido feitas para os homens, brancos, cisgênero e heterossexuais, mas este ano, na 90ª edição da premiação cinematográfica mais prestigiada do mundo, compreendeu-se que o mundo havia mudado.
Logo de inicio, Jimmy Kimmel, que apresentou a cerimônia, comentou dos últimos relatos contra grandes figuras abusivas na indústria do cinema. Como o caso de Harvey Weinstein, acusado de assédio por Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Cara Delevigne.
Em certo momento o apresentador brincou que a estátua do Oscar seria o homem ideal para a indústria do cinema: com a mãos onde dá para se ver e sem genitália.
Um dos mais importantes prêmios da cerimônia, Melhor Filme Estrangeiro, foi dado ao longa chileno de Sebastián Lelio, “Uma Mulher Fantástica”, que conta com uma mulher transexual como protagonista. O filme conta a historia de uma garçonete transexual que sonha em ser uma grande cantora. Daniela Vega protagoniza, marcando a historia do cinema mundial.
Lupita Nyong’o (“12 Anos de Escravidão”) e o ator paquistanês Kumail Nanjiani subiram ao palco para apresentar um prêmio, outro grande momento para diversidade que o mundo inteiro pode ver! Os dois falaram sobre os imigrantes, assunto polêmico nos Estados Unidos de hoje! “A todos os sonhadores aí do outro lado, nós estamos com vocês”.
Além disso tivemos a ironia ácida de Maya Rudolph (“Missão Madrinha de Casamento”) e Tiffany Haddish sobre a “falta de pessoas brancas” no Oscar. Elas não tiveram piedade e falaram com brilhante e dolorosa franqueza sobre o assunto. Tudo com muito humor.
Em 2016, não havia nenhuma pessoa negra indicada! Pelo jeito, ouviu-se as criticas…
Esse filme conta a historia de Elio, menino sensível passando um verão preguiçoso no norte da Itália, quando conhece Oliver, um acadêmico que veio para ajudar seu pai em sua pesquisa…
Já Frances McDormand, quando recebeu o Oscar de Melhor Atriz por “Três Anúncios Para Um Crime”, conseguiu com que todas as mulheres indicadas a alguma categoria se levantassem na plateia, com seu discurso feminista estrondosos.
“Olhem para todas elas. Todas nós temos uma história para contar, e projetos que precisam de financiamento. Nos chamem para seus escritórios, ou vão até os nossos, que nós contaremos tudo sobre elas”, disse a atriz, e o mundo viu.
A gente sabe que falta muita coisa ainda para que a indústria cinematográfica seja a ideal para a diversidade e igualdade de gênero e racial. Mas, podemos ficar felizes por esses pequenos passos, que já fazem tanto barulho. Viva a diversidade, em todos os lugares :)
E então? Você também se emocionou com essa premiação? Nos conte abaixo o que achou e não se esqueça de seguir nossa página para ler mais posts como esse!